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ONU: Conselho de Segurança convoca assembleia extraordinária

É apenas a 11ª vez que reunião é convocada na história

27 fev 2022 - 18h13
(atualizado às 19h45)
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou neste domingo (27) a convocação da assembleia geral extraordinária da ONU sobre o ataque da Rússia contra a Ucrânia, em encontro que será realizado nesta segunda-feira (28).

Conselho de Segurança aprovou que assembleia extraordinária seja realizada
Conselho de Segurança aprovou que assembleia extraordinária seja realizada
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Essa é apenas a 11ª vez que a reunião é convocada em 70 anos de história da ONU. O placar da votação foi o mesmo do debate do Conselho na última sexta-feira (25), com 11 votos a favor, um contra (da própria Rússia) e três abstenções (China, Emirados Árabes Unidos e Índia).

Na reunião desta segunda, que reunirá os 193 países-membros, será discutida a resolução criada pelos Estados Unidos e que foi vetada no CS. No documento, há a responsabilização do governo de Vladimir Putin pelo conflito na Ucrânia e a acusação de que essa é uma guerra planejada e não provocada.

Como na assembleia geral não há poder de veto de nenhuma nação, é bastante provável que o documento seja aprovado pela maioria simples. Na prática, a resolução não tem nenhum impacto, mas é um grande golpe na imagem russa e para a diplomacia do país.

A Rússia invadiu a Ucrânia na última quinta-feira (24) com um ataque que iniciou em três áreas diferentes e não apenas no Donbass, no leste do território. Essa região - que compreende Donetsk e Lugansk - havia sido reconhecida por Putin dois dias antes como repúblicas independentes.

Desde então, segundo dados do Ministério da Saúde da Ucrânia, 352 civis foram mortos - incluindo 14 crianças. Outros 1.684 ficaram feridos nos ataques, incluindo 114 menores de idade. Não há informações da quantidade de soldados mortes, mas o último boletim falava em cerca de 200 soldados.

A Ucrânia ainda informa que 4,3 mil soldados russos foram mortos ou feridos nos ataques, mas Moscou não confirma os números.

No campo econômico e político, EUA, Reino Unido e União Europeia anunciaram sanções duríssimas contra a Rússia, que afetam os setores de combustíveis, bancários, produtivos e de comunicações. .

Ansa - Brasil
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