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Mundo

Opositor detido pela ditadura na Venezuela está em 'estado grave', diz família

O ex-congressista e um dos dirigentes da oposição na Venezuela, Williams Dávila, foi preso após vigília contra eleição de Maduro

15 ago 2024 - 08h21
(atualizado às 08h23)
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Protestos na Venezuela
Protestos na Venezuela
Foto: Isaac Urrutia

O ex-congressista e dirigente da oposição na Venezuela, Williams Dávila, detido na semana passada em meio a uma onda de prisões por protestos pós-eleitorais, foi hospitalizado em estado grave. A informação foi divulgada pelo filho nesta quarta-feira, 14.

"Ele foi internado com febre alta, desidratação e infecção urinária profunda que se transformou em prostatite aguda com risco de septicemia", disse Williams Dávila Valeri à agência de notícias AFP.

Ele já havia informado anteriormente no X, ex-Twitter, que seu pai estava "em estado grave". "Ele está sendo tratado no hospital Clínicas Caracas sob custódia do Serviço de Inteligência (Sebin). Ainda não conseguimos vê-lo", acrescentou.

Dávila, de 73 anos, recentemente submetido a uma cirurgia cardíaca, foi preso na quinta-feira, 8, no final de uma vigília da oposição numa praça de Caracas que pedia a libertação dos "presos políticos".

Antes disso, em 28 de julho, mais de 2.400 pessoas foram presas por protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro em um processo marcado por fraude eleitoral e condenado pela comunidade internacional.

As autoridades não comentaram a prisão do líder nem os crimes pelos quais o opositor detido é acusado. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu ao Estado venezuelano que "adote as medidas necessárias para garantir a vida, a integridade pessoal e a saúde" de Dávila.

Liderada por María Corina Machado, a oposição reivindica a vitória do seu candidato, Edmundo González Urrutia, e afirma ter evidências da fraude eleitoral. Enquanto isso, a ditadura de Maduro acusa a oposição de instigar um "golpe de Estado" e pede a prisão dos envolvidos. O Ministério Público abriu uma investigação criminal contra ambos.

A comunidade internacional manifestou preocupação com as detenções e solicitou detalhes do escrutínio, que a autoridade eleitoral ainda não tornou públicos. /AFP

Estadão
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