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Mundo

Orbán diz a líderes da UE que Trump reeleito atuaria como mediador de paz entre Rússia e Ucrânia

16 jul 2024 - 08h44
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O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, está pronto para agir "imediatamente" como mediador de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia se for eleito em novembro, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em uma carta aos líderes da União Europeia.

A carta, endereçada ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e compartilhada com todos os líderes da UE, foi redigida depois que Orbán manteve conversações com Trump, bem como com os líderes de Ucrânia, Rússia e China.

"Posso (...) afirmar com certeza que, logo após sua vitória eleitoral, ele não esperará até sua posse, (Trump) estará pronto para agir como um mediador de paz imediatamente. Ele tem planos detalhados e bem fundamentados para isso", escreveu Orbán.

O líder nacionalista Orbán, um apoiador de longa data de Trump, fez visitas surpresa a capitais nas últimas duas semanas em uma autodenominada "missão de paz" depois que a Hungria assumiu a presidência rotativa da UE.

Os líderes da UE criticaram suas ações, enfatizando que Orbán não tinha mandato para falar em nome da UE, de 27 nações, e que quaisquer opiniões que ele apresentasse eram suas.

Para enfatizar o descontentamento com a diplomacia da Hungria em relação à guerra na Ucrânia, que prejudica as posições de longa data da UE, a Comissão Europeia tomou na segunda-feira a medida sem precedentes de impedir que os comissários da UE participassem de reuniões realizadas na Hungria sob a presidência do país.

Alguns governos da UE também planejam, em particular, enviar apenas autoridades públicas de alto escalão, em vez de ministros do governo, para as negociações ministeriais na Hungria, e 63 parlamentares do Parlamento Europeu pediram à UE que retirasse os direitos de voto da Hungria no bloco.

Na carta aos líderes da UE, Orbán disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, estava "fazendo esforços imensos" para permanecer na corrida eleitoral e sugeriu que ele "não é capaz de modificar a atual política pró-guerra dos EUA".

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