Ao menos 34 jihadistas morreram na Síria em combates com rebeldes
Ao menos 34 jihadistas estrangeiros, pertencentes, em sua maioria, ao Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), morreram em combates com os rebeldes no norte da Síria, afirmou nesta terça-feira uma organização não governamental.
"Após os combates com os insurgentes, 34 jihadistas estrangeiros, pertencentes em sua maioria ao EIIL, mas também ao Jund al-Aqsa, morreram em Jabal Jawiya", declarou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Segundo o OSDH, esses jihadistas foram executados por rebeldes nos últimos dias.
Desde sexta-feira, violentos confrontos opõem três coalizões rebeldes e o EIIL, um grupo originário do Iraque e que até pouco tempo era um aliado da rebelião contra as forças do presidente Bashar al-Assad.
Segundo Romain Caillet, pesquisador do Instituto Francês do Oriente Médio, muitos de seus chefes militares são iraquianos ou líbios, seus chefes religiosos são sauditas ou tunisianos, enquanto os combatentes na Síria são, em sua maioria, sírios.
O movimento jihadista surgiu na Síria sob o nome de Frente Al-Nusra em janeiro de 2012, com a chegada de jihadistas iraquianos dirigidos por Abu Bakr al-Bagdadi, chefe da Al-Qaeda no Iraque. Em abril de 2013, este último proclamou o EIIL, mas foi desautorizado pelo chefe da Frente Al-Nusra, Mohamad al-Jolani.
Uma série de assassinatos similares e de sequestros atribuídos pelos militantes ao EIIL desde meados de 2013 conduziu os batalhões de insurgentes a declarar guerra ao grupo extremista.
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