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Arábia Saudita exige fechamento do canal Al Jazeera

O chanceler saudita pediu o fechamento do canal do Catar, além do fim de centros de pesquisa em Doha e entrega de pessoas 'fora da lei'

14 mar 2014 - 15h00
(atualizado às 15h03)
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Saud Al Faisal pediu que o Catar se submeta a três exigências: "fechar o canal Al Jazeera, que provoca a sedição, fechar os centros de pesquisa em Doha, e entregar todas as pessoas fora da lei que se encontrem em seu território"
Saud Al Faisal pediu que o Catar se submeta a três exigências: "fechar o canal Al Jazeera, que provoca a sedição, fechar os centros de pesquisa em Doha, e entregar todas as pessoas fora da lei que se encontrem em seu território"
Foto: Reuters

A Arábia Saudita exigiu o fechamento do canal catariano Al Jazeera, indicou uma fonte ligada aos participantes na última reunião das monarquias do Golfo nesta sexta-feira à AFP. 

Riad também pediu o fechamento dos centros de pesquisa com sede em Doha, principalmente o Brookings Doha Center e o Centro Árabe de Pesquisas e Estudos Políticos, dirigido pelo ex-deputado árabe israelense Azmi Beshara. 

A Arábia Saudita, assim como os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, possui relações tensas com o Catar, e acusou o país de interferir em seus assuntos e de realizar uma política desestabilizadora na região, principalmente devido a seu apoio ao movimento islamita.

A decisão sem precedentes nos anais do Conselho de Cooperação do Golfo foi anunciada um dia depois de uma agitada reunião em Riad do grupo regional, que, entre seus membros, conta com o Kuwait e Omã.

Segundo uma fonte vinculada a um participante na região, o chanceler saudita, Saud Al Faisal, pediu que o Catar se submeta a três exigências: "fechar o canal Al Jazeera, que provoca a sedição, fechar os centros de pesquisa em Doha, e entregar todas as pessoas fora da lei que se encontrem em seu território".

O Catar é considerado um dos principais provedores de fundos para a Irmandade Muçulmana no Egito e dos grupos vinculados a esta confraria nos países da Primavera Árabe.

A Arábia Saudita e as outras monarquias do Golfo apoiam os militares russos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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