Ataque contra xiitas no Iraque foi obra do EI e deixou 40 mortos, diz "Amaq"
O atentado suicida deste sábado contra fiéis xiitas em Bagdá, no Iraque, foi cometido pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e deixou cerca de 40 mortos, segundo a agência "Amaq", que é ligada aos jihadistas.
Em comunicado divulgado na internet, a "Amaq" afirmou que o atentado foi "uma operação de martírio", a forma como os extremistas normalmente se referem aos ataques suicidas.
A agência indicou em sua nota que a explosão no bairro de Al Shaab, no nordeste de Bagdá, também causou ferimentos em 57 pessoas.
O suicida detonou o colete com explosivos que levava junto ao corpo em uma tenda instalada em Al Shaab para comemorar a festividade xiita da Ashura, segundo uma fonte da polícia iraquiano consultada pela Agência Efe.
Essa fonte afirmou que pelo menos 18 pessoas morreram e que outras 53 ficaram feridas no atentado, mas não descartou um aumento no número de mortes, já que muitos feridos estão em estado grave.
Os atentados de extremistas sunitas contra fiéis xiitas são frequentes no Iraque durante a Ashura e causaram a morte de centenas de pessoas nos últimos dez anos.
A Ashura lembra o aniversário do martírio do imã Hussein, neto do profeta Maomé, que morreu no ano de 680 pelas mãos das tropas do califa omíada Yazid, líder do ramo sunita do islã.