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Ataques dos EUA na Síria mataram mais de 1.000 militantes islâmicos, dizem monitores

23 dez 2014 - 11h59
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Três meses de ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos na Síria mataram, até o momento, pelo menos 1.171 pessoas, na maioria militantes do Estado Islâmico, disse nesta terça-feira um grupo de monitoramento da violência na Síria com sede na Grã-Bretanha.

Bandeira do Estado Islamo no final de uma ponte em Kirkuk, em foto de arquivo. 23/08/2014
Bandeira do Estado Islamo no final de uma ponte em Kirkuk, em foto de arquivo. 23/08/2014
Foto: Ako Rasheed / Reuters

Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse à Reuters que 52 mortos eram civis. Sua rede de ativistas, que está espalhada pela Síria, afirmou que o número de mortos entre insurgentes islâmicos radicas desde o início da campanha militar, em setembro, provavelmente é ainda mais alto do que a estimativa.

"Isso acontece por causa da dificuldade dos ativistas em alcançar áreas atacadas pela coalizão, e também porque o Estado Islâmico mantém um controle rígido sobre suas perdas humanas", disse Abdulrahman.

Os Estados Unidos e aliados têm reduzido significativamente seus ataques na Síria em comparação com o primeiro mês da campanha.

No total, os Estados Unidos realizaram 488 ataques aéreos na Síria até 15 de dezembro, de acordo com dados militares dos EUA publicados pela Reuters. Os números do Observatório não incluem as mortes resultantes de ataques contra alvos do Estado Islâmico no Iraque.

(Reportagem de Suleiman Al-Khalidi)

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