O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou nesta terça-feira que um ataque militar contra a Síria em resposta ao suposto uso de armas químicas pelo regime poderia agravar o conflito no país.
"Devemos considerar o impacto que uma ação punitiva teria sobre os esforços para evitar mais banho de sangue e facilitar uma solução política para o conflito", disse Ban em uma coletiva de imprensa na sede da ONU.
Ban Ki-moon pediu que as potências do Conselho de Segurança da ONU se unam para impedir o uso de armas químicas, considerando que o organismo tem "uma responsabilidade coletiva com a Humanidade".
"Peço que os membros (do Conselho) unam e definam uma resposta apropriada, caso as acusações (de uso de armas químicas) se revelem verdadeiras", declarou.
O secretário pareceu criticar a vontade manifestada pelos Estados Unidos de iniciar uma operação militar na Síria sem o aval da ONU.
"Qualquer ação futura, de acordo com os resultados das análises (das amostras recolhidas pelos investigadores da ONU) deverá ser analisada pelo Conselho de Segurança", ressaltou.
"Tudo deverá ser conduzido de acordo com a Carta das Nações Unidas", indicou. "O uso da força é legal apenas quando é utilizada em defesa própria, com base no artigo 51 da Carta das Nações Unidas e/ou quando o Conselho de Segurança aprova tal ação".
No entanto, ele não quis dizer se considera ilegal uma operação estrangeira contra o regime sírio.
Entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, Rússia e China se opõem a um ataque militar. Os Estados Unidos e seus aliados defendem uma ação em resposta.
Quanto à investigação da ONU sobre o caso, Ban indicou que as amostras recolhidas do local do ataque de 21 de agosto "devem chegar entre hoje e amanhã nos laboratórios".
O secretário recebeu nesta terça-feira os embaixadores de dez países membros não-permanentes do Conselho para informar sobre os avanços das investigações.
Ele deve deixar Nova York esta tarde rumo a São Petersburgo (Rússia), onde será realizada a cúpula do G20.
Ban confirmou que aproveitará "esta reunião para discutir com os líderes mundiais" a crise síria e reafirmou a necessidade de "aumentar os esforços para convocar, o quanto antes, a conferência Genebra II", destinada a preparar uma transição na Síria.
Os preparativos para essa reunião estão parados em razão das divergências sobre o dia da reunião e seus participantes.
EUA movimentam porta-aviões rumo ao Mar Vermelho
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Em foto de 11 de maio deste ano, o porta-aviões chega a Busan, na Coreia do Sul
Foto: AFP
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Em foto de 11 de maio deste ano, o porta-aviões chega a Busan, na Coreia do Sul
Foto: AFP
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Em foto de 11 de maio deste ano, o porta-aviões chega a Busan, na Coreia do Sul
Foto: AFP
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Na foto de 18 de julho de 2012, o navio navega ao norte da ilha de Oahu, durante exercícios no Havaí
Foto: Reuters
O USS San Antonio também teve sua rota modificada em função de uma iminente operação americana na Síria. Nesta foto de 30 de julho deste ano, o porta-aviões navega no Golfo de Aden
Foto: AFP
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Na foto de 17 de fevereiro de 2010, o navio aparece atracado em Victoria Harbour, durante visita a Hong Kong
Foto: AFP
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Na foto, o porta-aviões em 29 de setembro de 2011
Foto: Divulgação
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Na foto, o porta-aviões em 7 de março de 2009
Foto: Divulgação
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Na foto, o porta-aviões em 16 de janeiro de 2009
Foto: Divulgação
O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário. Na foto, o porta-aviões em 7 de abril de 2007
Foto: Divulgação
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