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Braço do Hamas se prepara para próxima guerra com Israel

Segundo o grupo Batalhões de Ezedin al-Qassam, esta será a guerra "mais dura da história do movimento sionista"

5 nov 2014 - 11h01
(atualizado às 11h03)
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Áreas inteiras da Faixa de Gaza ficaram destruídas após conflitos entre o Hamas e o exército de Israel neste ano
Áreas inteiras da Faixa de Gaza ficaram destruídas após conflitos entre o Hamas e o exército de Israel neste ano
Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters

O braço armado do movimento islamita Hamas, os Batalhões de Ezedin al-Qassam, afirmou que se prepara para uma nova guerra com Israel que será, segundo um comunicado, "a mais dura da história do movimento sionista".

"Nossa próxima vitória será a mais dura na história do movimento sionista", diz um comunicado divulgado nesta quarta-feira pela milícia.

Os preparativos do Hamas para uma nova guerra incluem a reconstrução de túneis sob a Faixa de Gaza, assim como de seu arsenal de mísseis, já havia informado a imprensa palestina há três semanas.

"Estamos nos preparando e equipando para uma maior vitória que a que conseguimos na última batalha", disseram os Batalhões em seu comunicado de hoje, no qual acrescentaram que Israel "pagará um preço muito alto por suas práticas criminosas", entre as quais menciona a "judaização de Jerusalém".

A Anistia Internacional denunciou nesta quarta, em um relatório intitulado "Famílias sob os escombros: ataques israelenses contra casas habitadas" que o exército de Israel matou muitos civis palestinos em ataques a residências que, em alguns casos, podem ser considerados "crimes de guerra" e que demonstrou uma "cruel insensibilidade" em seus bombardeios.

Por sua vez, as milícias palestinas dispararam contra o território israelense mais de 5 mil mísseis, ação que a AI considerou também um crime de guerra no mesmo relatório.

"Os grupos armados palestinos também cometeram crimes de guerra, lançando indiscriminadamente milhares de mísseis sobre Israel e matando seis civis (cinco adultos e uma criança)", diz o documento no que cabe à parte palestina.

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EFE   
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