O chefe da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta segunda-feira ter evidências que o convenceram de que as autoridades sírias são responsáveis pelo ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto, em Damasco. "Me apresentaram informações concretas e, sem entrar em detalhes, posso lhes afirmar que estou pessoalmente convencido não só da ocorrência de um ataque químico, mas também estou convencido que o regime sírio é o responsável", disse em uma coletiva de imprensa.
Rasmussen defendeu uma resposta "firme" da comunidade internacional como uma mensagem para que isto não ocorra novamente no futuro. "Ainda não foi tomada uma decisão, os aliados mantêm consultas entre eles, mas acho que há um acordo de que necessitamos uma resposta internacional firme para evitar que estes ataques se repitam no futuro. Seria um sinal muito perigoso para os ditadores de todo o mundo se nos mantivéssemos de fora", disse o ex-governante dinamarquês em entrevista coletiva. "Como ex-primeiro-ministro, entendo plenamente e apoio as decisões individuais de aliados", acrescentou Rasmussen.
No entanto, ele afirmou que não prevê uma participação da Aliança em uma intervenção militar na Síria. "A Otan já está fazendo sua parte como fórum de consulta e com o desdobramento de mísseis Patriot na fronteira da Turquia com a Síria", afirmou. "Não prevejo nenhum papel que vá além disso por parte da Otan, corresponde aos países reagirem ao que se passou na Síria".
Refugiados sírios passam pela fronteira e entram em território turco para fugir da guerra
Foto: AP
Refugiados sírios chegam a posto de controle fronteiriço de Cilvegozu, na Turquia, fugindo da guerra civil do país. Autoridade da ONU diz que sete milhões de pessoas deixaram suas casas desde o início do conflito em março de 2011, incluindo dois milhões que saíram do país
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Refugiada síria de etnia curda dá banho em filho em campo de refugiados da Acnur em Quru Gusik, no norte do Iraque, 27 de agosto
Foto: AFP
Refugiado curdo posa para foto ao entardecer no campo de Quru Gusik, em imagem do dina 27 de agosto
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Refugiada síria carrega seu filho em abrigo para imigrantes ilegais nas proximidades de Lyubimets, na Bulgária, em 28 de agosto
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Refugiados sírios chegam à passagem de Cilvegozu, em Hatay, na Turquia, no dia 31 de agosto
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Refugiados sírios se preparam para cruzar fronteira com a Turquia em 31 de agosto
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O refugiados sírio Mohammed Abdullah, 75 anos, posa para fotos no campo de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
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Mohammed Abdullah entra em sua tenda, que divide com sua família, em campo de refugiados na Jordânia
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A menina Afrah Abdullah, 11 anos, posa com brinquedos que recebeu em campo de refugiados na localidade de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
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Shehada Nabelsi, 45 anos, toca instrumento típico da Síria no campo de refugiados na Jordânia. Ele faz parte do primeiro conjunto musical surgido no acampamento
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Mulheres sírias se cumprimentam ao chegarem à passagem de Cilvegozu, na Turquia, em 30 de agosto
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Com informações das agências EFE e Reuters
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