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Chefes militares se reúnem na Jordânia para debater solução para Síria

26 ago 2013 - 12h34
(atualizado às 13h24)
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Os chefes militares de dez países começaram nesta segunda-feira na Jordânia uma cúpula para avaliar as opções disponíveis diante do conflito na Síria e em meio à polêmica pelo possível uso de armas químicas. Fontes governamentais jordanianas confirmaram à Agência Efe o início do encontro, que durará dois dias e sobre o qual não foram revelados detalhes.

A reunião está sendo presidida pelo chefe do Estado-Maior Conjunto americano, geral Martin Dempsey, e seu colega jordaniano, general Mashaal al Zaben. Além dos Estados Unidos e da Jordânia, participam da cúpula os altos comandantes militares do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Turquia, Arábia Saudita e Catar.

Espera-se que amanhã se divulgue um comunicado com os resultados da reunião, que está ocorrendo em um lugar ainda não divulgado. Na agenda do encontro se destaca a discussão sobre o suposto ataque com armas químicas perpetrado pelo regime sírio nos arredores de Damasco, denunciado na quarta-feira pela oposição, que informou sobre a morte de pelo menos 1.300 pessoas. Outros grupos de ativistas sírios afirmaram que o número de mortos foi de aproximadamente 400 pessoas.

A missão da ONU para investigar o uso de armas químicas na Síria foi hoje para os locais dos supostos ataques após chegar a um acordo com as autoridades do país, que negam qualquer responsabilidade nestas ações. O ministro jordaniano de Relações Exteriores, Nasser Yudeh, disse ontem que este assunto é uma das prioridades para os chefes militares, mas descartou a possibilidade dos EUA utilizarem a cúpula, preparada há muito tempo, para decidirem se atacam a Síria.

No momento, França e Turquia se mostram favoráveis a uma intervenção estrangeira na Síria, apesar da paralisia do Conselho de Segurança da ONU, onde se mantêm os vetos russo e chinês a uma resolução contrária a Damasco. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou hoje que os países do Ocidente acusam sem provas o regime sírio de Bashar al Assad de empregar armas químicas e criticou as ameaças de ações militares.

EFE   
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