Choques entre rebeldes e jihadistas mataram 274 rebeldes na Síria
Pelo menos 274 pessoas morreram nos últimos quatro dias em choques entre o Estado Islâmico do Iraque e Levante (principalmente Síria), grupo vinculado à Al-Qaeda, e rebeldes de outras facções no norte da Síria, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
As vítimas dos combates, que começaram na última sexta-feira, foram registrados nas províncias de Idlib, Al Raqa, Aleppo e Hama, no norte do país. Entre os mortos, há 46 civis, cinco deles executados pelos jihadistas.
Quanto aos combatentes, o Observatório contou 129 insurgentes pertencentes a grupos islamitas vítimas fatais durante os confrontos e em atentados com carros-bomba. Nas fileiras jihadistas foram contabilizados 99 mortos, 34 deles executados pelos insurgentes islamitas após serem feitos prisioneiros em Jabal Zauya, na fronteira com a Turquia.
O líder do Frente al-Nusra, Abu Mohammed al-Yulani, propôs hoje um plano para acabar com os confrontos, que inclui um cessar- fogo e a troca de prisioneiros.
O porta-voz do Exército Livre Sírio (ELS), o coronel Qasem Saadedin, explicou a agência EFE que estes choques fazem parte de uma ofensiva de sua organização e da Frente Islâmica - a maior aliança de grupos rebeldes islamitas - contra o Estado Islâmico por "ter ultrapassado todas as linhas vermelhas".
Saadedin acusou os jihadistas de terem sequestrado e matado cidadãos sírios, e esclareceu que a operação não é contra a Frente al-Nusra, leal à Al-Qaeda, que, para ele até agora não cometeu violações contra o povo sírio.
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