Diante das evidências que aponta para o uso de armas químicas pelo regime sírio na guerra civil do país, a comunidade internacional costura a possibilidade de uma intervenção militar para "punir" o governo de Bashar al-Assad. Apesar de teoricamente uma intervenção precisar de apoio do Conselho de Segurança da ONU, algumas fontes aponta que o início de um ataque militar é iminente. Esta eventual ação seria liderada pelos Estados Unidos e reuniria vários países ocidentais, como a França e a Grã-Bretanha, com o apoio de países da região, como a Turquia. Conheça parte do arsenal bélico e das instações desta coalizão para um eventual ataque. Na imagem, o destróier americano USS Gravely, na costa da Grécia, em junho de 2013
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Avião americano F-16 decolando de base aérea em Azraq, na Jordânia
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Tanques israelenses nas Colinas de Golã, próximo à fronteira com a Síria
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Aviões americanos F-15 Eagles
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Avião americano F-16CJ na base aérea de Incirlik, na Turquia
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Soldados americanos descarregam mísseis AIM-9 Sidewinder na base aérea de Incirlik
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Bombas MK-82 na base aérea americana de Incirlik, na Turquia
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Sistema de defesa Patriot em Kahramanmaras, na Turquia
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio-tanque USNS Leroy Grumman, no Mar Mediterrâneo
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Helicóptero Apache da Real Força Aérea britânica
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Avião AV-8B Harrier decola do porta-aviões USS Kearsarge, no Mar Mediterrâneo
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Aviões bombardeiros Tornado da Real Força Aérea britânica
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Base aérea britânica em Limassol, no Chipre
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Destróier americano USS Mahan
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio de guerra USS Gettysburg
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Destróier USS Ramage
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Destróier americano USS Barry, no Mar Mediterrâneo
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Porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle
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Míssil Tomahawk disparado do destróier USS Barry
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Bateria de defesa israelense Domo de Ferro, em Haifa
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E se os Estados Unidos decidirem lançar uma ação militar contra a Síria, o que pode acontecer? Na tarde deste sábado, o presidente Barack Obama afirmou que pretende atacar a Síria, aguardando apenas a aprovação do Congresso. "Vou pedir autorização para o uso da força aos representantes da população americana no Congresso. Teremos debate e votação quando o Congresso retornar ao trabalho", disse o presidente americano em um pronunciamento no Jardim da Casa Branca acompanhado do vice-presidente, Joe Biden. "Estamos preparados para atacar quando quisermos", disse o democrata.
O jornal americano USA Today listou cinco possíveis cenários diante da ação militar, relatando eventuais efeitos colaterais do ataque.
O ataque falha e não consegue impedir Bashar al-Assad, a quem o jornal chama de ditador, de continuar sua "matança de civis" para interromper a rebelião que já dura mais de dois anos. Uma falha dessas colocaria muita responsabilidade sobre o presidente Barack Obama e resultaria em pressão sobre os Estados Unidos para aumentar ainda mais o uso da força, uma vez que a barreira que impede o uso das armas militares americanas teria sido cruzada.
2) Retaliação da Síria
A Síria lança um ataque sobre a vizinha Israel para tentar reagir: uma resposta que ameaçaria a parte do Oriente Médio aliada aos Estados Unidos que se opõe a Assad, mas não quer apoiar Israel - países como Jordânia, Arábia Saudita, Turquia e os Emirados Árabes Unidos.
O Irã tem ameaçado com frequência sobre o uso de suas embarcações navais para limitar o acesso ao Estreito de Ormuz, uma região no Golfo Pérsico próxima à costa iraniana por onde 20% do petróleo do mundo passa. O movimento forçaria a Marinha americana a responder com outros possíveis ataques militares. O Irã, uma teocracia xiita muçulmana, poderia estimular grandes populações xiitas em países árabes aliados para se revoltar contra seus líderes.
4) Ataque terrorista
Grupos terroristas no Oriente Médio, como Hamas e Hezbollah, lançam ataques contra alvos americanos na região, bem como a aliados dos Estados Unidos. Esses alvos poderiam incluir bases como o porto da V Frota da Marinha americana no Bahrein.
5) Rússia vence
A Rússia, que sob o comando de Vladimir Putin aumentou a repressão interna enquanto tenta fazer crescer sua influência internacional, se tornaria uma peça importante no Oriente Médio ao ajudar a Síria a resistir ao ataque americano. Isso fortaleceria o eixo antiamericano de Irã e Síria e levar a uma maior desestabilização da região com importantes valores econômicos e estratégicos para as nações ocidentais.
Ativistas e oposição denunciam ataque com armas químicas na Síria
Menino vítima de ataque com armas químicas recebe oxigênio
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Menina é atendida em hospital improvisado após o ataque
Foto: AP
Homens recebem socorro após o ataque com arma químicas, relatado pela oposição e ativistas
Foto: AP
Mulher que, segundo a oposição, foi morta em ataque com gases tóxicos
Foto: AFP
Homens e bebês, lado a lado, entre as vítimas do massacre
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Corpos são enfileirados no subúrbio de Damasco
Foto: AFP
Muitas crianças estão entre as vítimas, de acordo com imagens divulgadas pela oposição ao regime de Assad
Foto: AP
Corpos das vítimas, reunidos após o ataque químico
Foto: AP
Imagens divulgadas pela oposição mostram corpos de vítimas, muitas delas crianças, espalhados pelo chão
Foto: AFP
Meninas que sobreviveram ao ataque com gás tóxico recebem atendimento em uma mesquita
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Ainda em desespero, crianças que escaparam da morte são atendidas em mesquita no bairro de Duma
Foto: Reuters
Menino chora após o ataque que, segundo a oposição, deixou centenas de mortos em Damasco
Foto: Reuters
Após o ataque com armas químicas, homem corre com criança nos braços
Foto: Reuters
Criança recebe atendimento em um hospital improvisado
Foto: Reuters
Foto do Comitê Local de Arbeen, órgão da oposição síria, mostra homem e mulher chorando sobre corpos de vítimas do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen / AP
Nesta fotografia do Comitê Local de Arbeen, cidadãos sírios tentam identificar os mortos do suposto ataque químico das forças de segurança do presidente Bashar al-Assad
Foto: Local Committee of Arbeen / AP
Homens esperam por atendimento após o suposto ataque químico das forças de segurança da Síria na cidade de Douma, na periferia de Damasco; a fotografia é do escrtitório de comunicação de Douma
Foto: Media Office Of Douma City / AP
"Eu estou viva", grita uma menina síria em um local não identificado na periferia de Damasco; a imagem foi retirada de um vídeo da oposição síria que documenta aquilo que está sendo denunciado pelos rebeldes como um ataque químico das forças de segurança da Síria assadista
Foto: YOUTUBE / ARBEEN UNIFIED PRESS OFFICE / AFP
Nesta imagem da Shaam News Network, órgão de comunicação da oposição síria, uma pessoa não identificada mostra os olhos de uma criança morta após o suposto ataque químico de tropas leais ao Exército sírio em um necrotério improvisado na periferia de Damasco; a fotografia, de baixa qualidade, mostra o que seria a pupila dilatada da vítima
Foto: HO / SHAAM NEWS NETWORK / AFP
Rebeldes sírios enterram vítimas do suposto ataque com armas químicas contra os oposicionistas na periferia de Damasco; a fotografia e sua informação é do Comitê Local de Arbeen, um órgão opositor, e não pode ser confirmada de modo independente neste novo episódio da guerra civil síria
Foto: YOUTUBE / LOCAL COMMITTEE OF ARBEEN / AFP
Agências internacionais registraram que a região ficou vazia no decorrer da quarta-feira
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Mais de mil pessoas podem ter morrido no ataque químico, segundo opositores do regime de Bashar al-Assad
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Cão morto é visto em meio a prédios de Ain Tarma
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Homens usam máscara para se proteger de possíveis gases químicos ao se aventurarem por rua da área de Ain Tarma
Foto: Reuters
Imagem mostra a área de Ain Tarma, no subúrbio de Damasco, deserta após o ataque químico que deixou centenas de mortos na quarta-feira. Opositores do governo sírio denunciaram que forças realizaram um ataque químico que matou homens, mulheres e crianças enquanto dormiam