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Oriente Médio

Conselho de Segurança da ONU se reúne sobre conflito em Gaza

Reunião foi convocada a pedido da Jordânia, depois de um apelo do presidente Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas

20 jul 2014 - 20h42
(atualizado às 21h48)
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<p>O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas neste domingo</p>
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas neste domingo
Foto: Reuters

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá de emergência neste domingo em Nova York para debater a situação na Faixa de Gaza, informaram fontes diplomáticas.

A reunião foi convocada a pedido da Jordânia, membro não permanente do Conselho, depois de um apelo neste sentido do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Ao menos 100 palestinos morreram nas operações do exército israelense neste domingo, no dia mais sangrento desde o início do conflito, quando 13 soldados israelenses também foram mortos e um militar, segundo o movimento Hamas, foi sequestrado.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, em visita ao Qatar, pediu a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, depois da morte de pelo menos 100 palestinos em Gaza. "Eu peço a organização de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU", disse Abbas em pronunciamento à TV, acrescentando que a situação em Gaza era "insuportável".

Medidas

O Conselho de Segurança da ONU está considerando elaborar uma resolução para condenar a derrubada do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia, exigir que grupos armados permitam o acesso ao local da queda e chamar Estados na região a cooperarem com a investigação.

O projeto de resolução "condena em seus termos mais fortes o abatimento do voo MH17 da Malaysia Airlines resultando na trágica perda de 298 vidas" na quinta-feira e exige que os responsáveis "sejam presos para responder e que todos os Estados cooperem totalmente com os esforços para estabelecer a responsabilidade", de acordo com um rascunho visto pela Reuters.

O documento "expressa grande preocupação em notícias de insuficiente e limitado acesso ao local do acidente e de adulteração de provas relacionadas com o incidente" e exige que "grupos armados no controle do local do acidente e da área circundante abstenham-se de quaisquer ações que comprometam a integridade do local do acidente e forneçam imediatamente acesso seguro, pleno e livre."

Monitores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa visitaram partes do local da queda pelo terceiro dia neste domingo. Eles disseram no sábado que homens armados haviam impedido-os de se aproximarem de alguns dos destroços.

Com informações da AFP e da Reuters

Foto: Reuters

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