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Cuba condena decisão de Obama de atacar a Síria

A chancelaria cubana destacou que ações "provocarão mais morte e destruição e levarão, inevitavelmente, à intensificação do conflito"

1 set 2013 - 21h34
(atualizado às 21h46)
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Cuba condenou neste domingo, por meio de uma declaração de sua chancelaria, a decisão do presidente americano, Barack Obama, de atacar a Síria e pediu ao Congresso dos Estados Unidos que repudie estas "tentativas de agressão", assim como fez o Parlamento britânico.

Cuba "tomou conhecimento com profunda preocupação" da decisão de Obama "de lançar ações militares contra a Síria", violando o "Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas", destacou o Ministério de Relações Exteriores de Havana em sua declaração.

A chancelaria cubana destacou que estas ações "provocarão mais morte e destruição e levarão, inevitavelmente, à intensificação do conflito que esta nação árabe atravessa".

Guerra civil em fotos
AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

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Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através do trabalho dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, país vizinho e sensível à crise síria, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas para acompanhar o desenrolar de um conflito complexo e com desfecho ainda incerto. Enviado especial para o conflito, Morales passou dias com rebeldes para conhecer sua visão do conflito.

O presidente americano anunciou no sábado a decisão de pedir o aval do Congresso, em recesso até 9 de setembro, antes de lançar um eventual ataque contra a Síria, país ao qual acusa de ter recorrido a armas químicas.

"Surge a pergunta de o que o Congresso dos Estados Unidos fará quando retomar suas sessões, no próximo 9 de setembro, e tenha que decidir entre o início de uma nova guerra e a preservação da paz mundial, entre a vida e a morte", acrescentou a chancelaria cubana.

"Sim, assim como o Parlamento britânico, rejeitasse as tentativas de agressão anunciadas pelo presidente, terá feito uma contribuição valiosa e surpreendente para a paz mundial" mas, destacou, "se o aprovar, terá que assumir as consequências diante dos implacáveis registros da História".

Na quinta-feira, o Parlamento britânico rejeitou esta quinta-feira uma proposta do governo de David Cameron que abria as portas a uma resposta militar contra o regime sírio.

A chancelaria cubana pediu aos membros do Conselho de Segurança da ONU e sua Assembleia-geral para deter "uma intervenção militar que ameaça a segurança internacional" e ao seu secretário-geral, Ban Ki-moon, a "se envolver diretamente em impedir os atos que o presidente dos Estados Unidos deu como fatos quase inevitáveis".

Cuba fez um apelo similar aos membros do G20, que se reunirão nas próximas quinta e sexta-feira em São Petersburgo, na Rússia, aos "formadores de opinião dos Estados Unidos" e "a todos aqueles que rejeitam a guerra".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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