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Oriente Médio

Durante encontro, Romney aborda questão iraniana em Israel

29 jul 2012 - 10h00
(atualizado em 31/7/2012 às 10h35)
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O candidato republicano nas eleições presidenciais americanas Mitt Romney falou sobre a "ameaça" representada por um Irã dotado de arma nuclear durante encontros com autoridades israelenses neste domingo em Jerusalém. "Como vocês, nós estamos muito preocupados com o desenvolvimento das capacidades nucleares do Irã, e consideramos inaceitável que o Irã se torne uma nação dotada de arma nuclear", declarou à imprensa, antes de um encontro com o presidente Shimon Peres.

Romney em visita ao Muro das Lamentações durante estada em Israel
Romney em visita ao Muro das Lamentações durante estada em Israel
Foto: AP

"A ameaça que (esta situação) pode representar para Israel, para a região e para o mundo é incomparável e inaceitável", afirmou Romney, que havia chegado no sábado a Israel como parte de uma viagem pela região visando a ganhar visibilidade no plano internacional. O candidato republicano enfrentará o presidente democrata, Barack Obama, durante as eleições de novembro.

Romney disse ter conversado com o chefe de governo israelense sobre "medidas adicionais" que possam ser tomadas para convencer o Irã a por fim a "sua loucura nuclear", segundo declarações divulgadas pela rádio pública israelense.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse a ele que é importante que haja "uma ameaça militar forte e crível, associada a sanções, para que exista uma chance de mudar a situação". Ele reiterou que as sanções e a diplomacia "não fizeram o programa iraniano recuar um milímetro até agora".

Romney, que critica com frequência a política "fraca e equivocada" do atual presidente democrata Barack Obama em relação ao Oriente Médio, havia declarado em junho que, caso seja eleito para governar os Estados Unidos, fará "o contrário" de Obama na região.

Na sexta-feira, Obama deu uma demonstração de apoio a Israel. No Salão Oval, cercado de representantes do lobby pró-israelense Aipac e de políticos americanos, ele promulgou uma lei reforçando a cooperação em matéria de segurança e de defesa com o Estado hebreu e reafirmou o apoio "inalterável" de Washington a esse país.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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