EI matou mais de 200 membros de tribo sunita no Iraque
Segundo autoridades locais, vítimas eram da tribo Albu Nimr e foram assassinadas nos últimos dez dias
Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) executaram mais de 200 integrantes de uma tribo na província iraquiana de Al-Anbar (oeste) nos últimos 10 dias, informaram autoridades locais.
As vítimas eram da tribo sunita Albu Nimr, segundo as fontes locais.
O coronel da polícia Shaaban al-Obaidi anunciou um balanço de mais de 200 mortos, enquanto Faleh al-Essawi, vice-presidente do conselho provincial de Al-Anbar, citou 258 vítimas fatais.
"As vítimas, incluindo mulheres e crianças, são todas da tribo Albu Nimr. Morreram nos últimos três dias", afirmou Essawi.
O xeque Naim al-Kuoud al-Nimrawi, um dos líderes da tribo, afirmou que 381 pessoas morreram entre 24 de outubro e este domingo, 2 de novembro.
Fotografias que parecem ter sido feitas pouco depois de algumas execuções foram divulgadas no Twitter nos últimos dias, mas não foi possível comprovar a autenticidade.
Em uma imagem, mais de 30 homens com roupas civis aparecem deitados em uma rua, coberta de sangue, diante dos olhares de crianças e jovens.
As vítimas estão descalças e muitas aparecem com os olhos vendados e as mãos atadas.
O EI, grupo extremista responsável por estupros, sequestros e execuções - tanto no Iraque como na Síria -, não reivindicou os atos.
O grupo controla 85% da província de Al-Anbar.