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Embaixador do Iraque quer que ONU aprove mais ajuda militar

Segundo embaixador do país na França, o que está acontecendo não é apenas uma ameaça para o Iraque, mas para a região inteira

12 jun 2014 - 10h40
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<p>Volunt&aacute;rios que se juntaram ao Ex&eacute;rcito iraquiano para combater os militantes predominantemente sunitas, que tomaram conta Mossul e outras prov&iacute;ncias do norte, viajam&nbsp;em um caminh&atilde;o do Ex&eacute;rcito, em Bagd&aacute;, 12 de junho</p>
Voluntários que se juntaram ao Exército iraquiano para combater os militantes predominantemente sunitas, que tomaram conta Mossul e outras províncias do norte, viajam em um caminhão do Exército, em Bagdá, 12 de junho
Foto: Reuters

O embaixador do Iraque na França pediu que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprove um auxílio militar extra para Bagdá, incluindo apoio aéreo e drones, em sua reunião em Nova York nesta quinta-feira.

“Precisamos de equipamentos, aviação e drones extras”, disse Fareed Yasseen quando questionado por uma rádio francesa sobre o que o Iraque queria do Conselho.

“O Conselho deve apoiar o Iraque porque o que está acontecendo não é apenas uma ameaça para o Iraque, mas para a região inteira”, acrescentou.

Rebeldes sunitas de um grupo dissidente da al Qaeda invadiram a cidade iraquiana de Tikrit na quarta-feira, e cercaram a maior refinaria de petróleo do país, em Baiji, ganhando terreno em uma rápida ofensiva militar contra o governo central iraquiano em Bagdá, liderado por xiitas.

Os militantes do grupo Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) também assumiram o controle da cidade de Mosul, no norte do país, avançando com seus planos de criar um Estado islâmico sunita na fronteira entra o Iraque a Síria.

Yasseen disse que, pelo que está sabendo, o governo do Iraque ainda não havia pedido que os Estados Unidos lançassem ataques aéreos contra militantes islâmicos que pareciam estar seguindo em direção a Bagdá.

“Os Estados Unidos só vão lançar ataques aéreos se o governo iraquiano pedir, e se isso acontecer, significa que foi necessário”, disse o embaixador.

Segundo ele, agora parece que o avanço dos militantes islâmicos foi bloqueado e que as forças especiais iraquianas estavam estabilizando a situação ao norte da capital.

“O que escutei foi que o avanço deles foi detido. Forças especiais foram acionadas e estão fazendo seu trabalho. Eles já garantiram a segurança em Samarra e na grande refinaria de Baiji. Essas duas regiões estão estabilizadas”.

Foto: Arte Terra

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