Embaixador jordaniano sequestrado na Líbia é libertado
O embaixador da Jordânia na Líbia, Fauaz al Aytan, que foi sequestrado há um mês em Trípoli, a capital do país africano, foi libertado por seus sequestradores e chegou nesta terça-feira em Amã, a capital do país do Oriente Médio, em bom estado de saúde.
O diplomata aterrissou no aeroporto militar de Marka, na capital da Jordânia, onde foi recebido pelo príncipe regente do país, Faiçal bin al Hussein, e pelo primeiro-ministro, Abdullah Ensur, entre outras autoridades.
O ministro das Relações Exteriores jordaniano, Nasser Yudeh, havia anunciado algumas horas antes a libertação de Aytan, mas não ofereceu detalhes sobre como a mesma tinha ocorrido. O embaixador foi capturado no dia 15 de abril por um grupo armado, que pediu em troca a libertação do terrorista Mohammed al Dursi, preso na Jordânia por seu envolvimento em um atentado frustrado no aeroporto de Amã em 2007.
Segundo alguns meios da imprensa jordaniana, Dursi - que é acusado de pertencer a um grupo iraquiano ligado à Al Qaeda - já teria deixado a Jordânia rumo à Líbia, conforme solicitaram os sequestradores.
O crime aconteceu quando um grupo de encapuzados atirou contra o veículo no qual viajava o embaixador e feriu o motorista do mesmo, para depois transferir o chefe da missão diplomática jordaniana para um local desconhecido.
Nos últimos meses, vários sequestros parecidos aconteceram na Líbia. No dia 25 de janeiro, cinco diplomatas egípcios foram sequestrados por desconhecidos que os mantiveram em cativeiro durante 24h.
As autoridades líbias, que chegaram ao poder após a queda do regime do ditador Muammar Kadafi em 2011, se mostraram incapazes de garantir a segurança no país, especialmente no leste.
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