Empresa usa vídeos do EI para promover festa gay em Israel
Decapitações de vítimas feitas reféns pelos radicais islâmicos serviram de inspiração para a criação de posters que divulgam o evento
Uma promotora de eventos israelense foi criticada por fazer uma sessão de fotos para divulgar uma festa gay inspirada nas decapitações dos jornalistas James Foley e Steven Sotloff e do voluntário britânico Steven Harris, realizadas pelo Estado Islâmico.
A Dreck, que organiza festas com temática gay por toda Tel Aviv, em Israel, publicou os posters no Facebook. Um deles mostra um homem musculoso ajoelhado com um roupão laranja próximo a outro homem vestindo um envoltório preto e que tem uma das mãos sobre o seu pescoço.
Um segundo poster mostra um homem em um justo traje de banho segurando uma bandeira negra (que faz referência à bandeira do grupo jihadista) no meio do deserto.
As fotos provocaram polêmica e despertaram desaprovação de muitos internautas. "Nojento! Se divertindo com o assassinato de vítimas inocentes", dizia um dos comentários na rede social.
Em resposta às críticas, o co-fundador da Dreck Promotions, Amiri Kalman, declarou que a empresa "rejeita qualquer forma de violência e isso inclui vídeos gravados com a finalidade de amedrontar o mundo".
"Isto é uma sátira e a nossa maneira de mostrar desprezo ao Estado Islâmico e seus vídeos", concluiu.
O poster inspirado nas decapitações foi deletado da página da empresa no Facebook.