Enfrentamentos e ataques no Iraque deixam 34 pessoas mortas
Confrontos entre forças de segurança iraquianas e integrantes do grupo Estado Islâmico aconteceram em várias regiões do país
Pelo menos 34 pessoas morreram e 70 ficaram feridas nesta quarta-feira em atentados e enfrentamentos armados em diferentes partes do Iraque, informaram à Agência Efe fontes policiais e médicas iraquianas.
O pior ataque aconteceu no centro de Tikrit, capital da província de Salah-ad-Din, ao norte de Bagdá, deixando 12 pessoas mortas e 16 feridas em bombardeios de artilharia contra o bairro de Al Zuhur.
A fonte policial não determinou a origem do ataque, embora tenha informado que nos choques entre combatentes do grupo armado Estado Islâmico (EI) e Forças de Segurança iraquianas na cidade de Al-Awja, ao sul de Tikrit, lugar de nascimento do ex-presidente Saddam Hussein, pelo menos nove jihadistas morreram e outros 13 ficaram feridos.
Em outro choque, pelo menos quatro milicianos do EI e um membro das forças curdas ou "peshmergas" morreram, enquanto outros sete militares ficaram feridos durante enfrentamentos entre ambas as partes na zona de Yalaula, a 70 quilômetros ao nordeste da cidade de Baqubah, capital da província de Diyala.
Já a explosão de um carro-bomba perto de um restaurante popular no distrito do Novo Bagdá, no sudeste da capital iraquiana, causou a morte de cinco pessoas e ferimentos em 14. Um civil morreu e cinco ficaram feridos após a explosão de uma bomba colocada em um dos lados da estrada no bairro de Karrada, de maioria xiita, no centro de Bagdá, detalhou a fonte policial.
Além disso, a explosão de um carro-bomba perto de um banco na região de Al-Bayaa, no sudoeste de Bagdá, provocou a morte de dois civis e feriu oito.
Em outro fato, nove civis ficaram feridos após a explosão de um carro-bomba no bairro de Al Amil, no sudoeste da capital.
Estes ataques se produzem no meio de uma profunda crise institucional no Iraque e em um contexto de violentos enfrentamentos provocados pela ofensiva jihadista no norte do país contra as forças governamentais há semanas.
O EI tomou Mossul, a segunda maior cidade do país, em 10 de junho, e desde então luta pelo controle de mais territórios no norte do Iraque e da Síria, onde declarou um "califado" no qual impôs uma interpretação extremista da lei islâmica.