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Especialistas: mísseis com agente nervoso podem estar por trás de ataque na Síria

23 ago 2013 - 17h43
(atualizado às 17h58)
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Embora muitos aspectos sobre o aparente envenenamento com gás de civis sírios nos subúrbios de Damasco continuem desconhecidos, especialistas acreditam que foram usados mísseis ou foguetes para dispersar um agente nervoso, no que pode ser o pior ataque com armas químicas ocorrido em um quarto de século.

Os especialistas suspeitam que um agente de fosfato orgânico, possivelmente gás sarin, foi usado no ataque de quarta-feira. Contudo, o elemento químico básico pode ter sido misturado com outras substâncias que atuaram como conservantes ou, talvez, para alternar ou mudar os efeitos do gás.

"Já que não são agentes persistentes, eles se dissipam muito rapidamente", disse Hamish de Bretton-Gordon, um ex-chefe da força contra ataques nucleares, biológicos e químicos da Grã-Bretanha que agora trabalha como consultor privado.

"Em termos puramente militares, a ideia é deixar cair essas coisas sobre a população, matar muitas pessoas rapidamente e então suas próprias forças podem entrar sem sofrer consequências", afirmou.

Nesta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu aos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) atualmente na Síria que fizessem uma exaustiva investigação.

Entre os governos ocidentais, contudo, autoridades dizem que existem poucas ou nenhuma dúvida de que as forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, atacaram as áreas sob controle dos rebeldes.

O governo sírio rejeita essas acusações, enquanto a mídia russa e síria afirmou que os rebeldes são os responsáveis pelo incidente. Os rebeldes dizem que entre 500 e 1 mil pessoas morreram no ataque ocorrido antes do amanhecer de quarta-feira.

Os especialistas defendem, porém, que o número relativamente alto de sobreviventes sugere que a arma química mais poderosa da Síria, o gás VX, não foi usada. Uma gota do tóxico VX pode matar e converter uma área em local potencialmente letal por um longo período de tempo.

Nem todos os mísseis lançados na quarta-feira pareciam conter armas químicas, de acordo com um porta-voz do Exército Livre da Síria, mas os que continham supostamente carregavam gás sarin, um agente nervoso criado na Rússia chamado CS3 e um amoníaco líquido fornecido pelo Irã.

Alguns analistas e funcionários do Ocidente dizem que os próprios rebeldes capturaram alguns equipamentos bélicos químicos básicos, mas duvidam que possam ter a capacidade de lançar um ataque da magnitude daquele de quarta-feira na Síria.

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