Membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executaram e crucificaram no domingo 12 homens na província de Deir ez Zor, no nordeste da Síria, informaram nesta segunda-feira ativistas e a imprensa oficial síria.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos revelou que três dos homens assassinados foram decapitados nas ruas do bairro de Al Hadimiya, na cidade de Deir er Zor, capital da província de mesmo nome.
Dois deles foram acusados pelos extremistas de serem leais ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad. O terceiro era suspeito de pertencer a um grupo rebelde contrário ao EI. Após a execução, eles foram crucificados em uma praça da cidade.
Outras nove pessoas foram mortas pelo EI na cidade de Al Bukamal, na mesma província e que faz fronteira com o Iraque.
Segundo a agência estatal de notícias "Sana", as vítimas foram assassinadas a tiros e crucificadas no acesso leste da cidade. Todos eram insurgentes de facções inimigas do EI, afirmou o Observatório Sírio, que os manteve presos antes de executá-los.
O EI proclamou um califado no Iraque e na Síria em junho, após conquistar várias zonas no norte e no centro de ambos os países.
No mês seguinte, os extremistas tomaram o controle da maior parte da província de Deir ez Zor, com exceção de alguns bairros da capital e do aeroporto.
Fotos publicadas na internet indicam que dezenas de membros do Exército iraquiano capturados foram executados por terroristas do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL)
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
As fotos, disponibilizadas pelo próprio grupo, foram obtidas por agências de notícias, mas não puderam ter sua autenticidade comprovada.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
Os insurgentes dizem ter tirado as fotos, publicadas no Twitter, na província de Saladino, ao norte da capital Bagdá.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
Os jihadistas indicam na legenda de uma das fotos que executaram centenas de soldados. Nas fotos analisadas pela AFP, aparecem dezenas de cadáveres
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
De terça-feira a quinta-feira, os jihadistas tomaram a segunda maior cidade do Iraque, Mossul, sua província (Nínive, norte), Tikrit e outras regiões da província de Saladino, além de outros setores nas províncias de Diyala (no leste) e Kirkuk (no norte).
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
As forças de segurança, que se retiraram em debandada diante do avanço dos extremistas, parecem, no entanto, estar se recuperando, e no sábado tomaram as localidades de Ishaqi e Muatasam, na província de Saladino, perto de Bagdá.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
No sábado já haviam sido encontrados os corpos carbonizados de 12 policiais na cidade de Ishaqi, ao norte de Bagdá.