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EUA e Reino Unido fecham embaixadas no Iêmen por ameaças

O Departamento de Estado americano informou na terça-feira que a embaixada permanecerá fechada por tempo indeterminado

11 fev 2015 - 06h12
(atualizado às 08h13)
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Vista da embaixada americana nos Estados Unidos: funcionários foram retirados por instabilidades
Vista da embaixada americana nos Estados Unidos: funcionários foram retirados por instabilidades
Foto: Khaled Abdullah / Reuters

Estados Unidos e Grã-Bretanha fecharam suas embaixadas no Iêmen em consequência da instabilidade crescente no país, anunciaram Washington e Londres.

O Departamento de Estado americano informou na terça-feira que a embaixada permanecerá fechada por tempo indeterminado. Os funcionários diplomáticos e seus parentes foram retirados do país.

"Em 11 de fevereiro de 2015, em consequência da deterioração das condições de segurança em Sanaa, o Departamento de Estado suspendeu as operações na embaixada e os funcionários americanos foram levados para fora do país", afirma uma advertência de viagens da diplomacia americana.

Milícia xiita celebra ‘golpe’ no Iêmen:

"Todos os serviços consulares, de rotina e/ou emergência, foram suspensos até novo aviso", completa a nota.

O Reino Unido suspendeu as atividades da embaixada no Iêmen temporariamente e retirou os funcionários diplomáticos do país.

"A situação de segurança no Iêmen seguiu piorando nos últimos dias. Consideramos que, lamentavelmente, os funcionários e a sede da embaixada estão em perigo", disse o ministro encarregado para o Oriente Médio, Tobias Ellwood.

Al-Qaeda do Iêmen ameaça França com novos ataques:

Os combatentes xiitas da Ansaruallah anunciaram na sexta-feira a dissolução do Parlamento e a instauração de um novo governo, depois de forçar a renúncia, no fim de janeiro, do então presidente Abd Rabo Mansur Hadi e do primeiro-ministro Jaled Bahah.

A milícia xiita, que procede da minoria zaidita, entrou na capital em setembro e tomou no fim de janeiro o controle do palácio presidencial e de outras instituições do Estado e do governo.

Desde a renúncia, o chefe de Estado e o primeiro-ministro estão em prisão domiciliar.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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