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EUA estão 'enojados' por vídeo de decapitação de jornalista

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, classificou de "repugnante e vil" a execução de Steven Sotloff

2 set 2014 - 16h25
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<p>Foto de arquivo do jornalista&nbsp;Steven Sotloff</p>
Foto de arquivo do jornalista Steven Sotloff
Foto: Reuters

O governo dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que se sente enojado pelo vídeo divulgado pelo grupo Estado Islâmico (EI), que aparentemente mostra a decapitação do jornalista americano Steven Sotloff.

De acordo com Jennifer Psaki, porta-voz do Departamento de Estado, o governo americano busca verificar a autenticidade do vídeo. "A comunidade de inteligência está trabalhando o mais rápido possível para determinar sua autenticidade. Se o vídeo for genuíno, estamos enojados por este ato brutal que tomou a vida de outro cidadão americano inocente", disse Psaki.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a aparente decapitação é absolutamente repugnante.

Segundo jornalista é decapitado por terroristas do EI:

O assassinato do refém Steven Sotloff, algumas semanas depois da morte do também jornalista americano James Foley, pelas mãos de um jihadista de sotaque inglês, "é absolutamente repugnante e vil", disse Cameron à imprensa.

Segundo a organização SITE, que examina ações de organizações consideradas terroristas, o EI publicou um vídeo que mostra um militante encapuzado decapitando Sotloff. Segundo o SITE, o vídeo mostra o jornalista de 31 anos ajoelhado diante de um combatente do EI armado com uma faca em uma paisagem desértica.

No vídeo, o EI também ameaça executar um refém britânico.

O militante mascarado condena os ataques americanos contra o Estado Islâmico e corta a garganta de Sotloff. Depois apresenta um segundo refém, identificado como um britânico, e ameaça matá-lo.

"Estou de volta, Obama, e estou de volta por causa de sua arrogante política externa em relação ao Estado Islâmico", afirma o jihadista, em aparente referência ao vídeo anterior no qual o jornalista americano James Foley também foi executado por decapitação.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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