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Oriente Médio

EUA expressam oposição ao movimento de boicote a Israel: "inútil"

1 fev 2014 - 02h20
(atualizado às 05h49)
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<p>Participa&ccedil;&atilde;o de Scarlett Johansson em uma campanha publicit&aacute;ria foi mal vista por organiza&ccedil;&otilde;es humanit&aacute;rias</p>
Participação de Scarlett Johansson em uma campanha publicitária foi mal vista por organizações humanitárias
Foto: Reprodução

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que se opõe ao movimento de boicote contra Israel articulado na campanha internacional "Boicote, Desinvestimentos e Sanções" (BDS, sigla em inglês), e advertiu que o mesmo não ajuda nas negociações de paz entre israelenses e palestinos.

"Os boicotes dirigidos a Israel não são úteis, e nos opomos a eles", disse Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado, em entrevista coletiva. "Acreditamos que estes assuntos têm que ser resolvidos diretamente na mesa de negociações, e que estas ações não ajudam", afirmou a porta-voz.

O movimento pró-Palestina BDS foi um dos que mais pressionaram para que a organização Oxfam rompesse sua relação com a atriz Scarlett Johansson, que finalmente abandonou nesta semana a organização por causa das críticas pela campanha de publicidade que fez para a companhia israelense SodaStream, radicada em um assentamento israelense.

O crescimento da campanha do BDS em nível internacional levou o governo de Israel a convocar uma reunião na próxima semana para traçar uma estratégia sobre o assunto, informou nesta sexta-feira o jornal israelense Ha'aretz.

O movimento pede o boicote de produtos de empresas que, de alguma forma, favoreçam a presença israelense nos territórios ocupados como, por exemplo, das marcas Motorola, Hewlett Packard, Volvo, McDonald's e Victoria's Secret.

EFE   
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