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EUA negam que troca de militar abra negociações com Cuba

3 jun 2014 - 00h50
(atualizado às 00h52)
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A troca de um militar americano sequestrado no Afeganistão por cinco detidos em Guantánamo não abre a porta para outros intercâmbios com Cuba ou Irã, onde há cidadãos americanos detidos, disse nesta segunda-feira porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki. As circunstâncias de cada caso são diferentes, disse a porta-voz, e ressaltou que as do sargento Bowe Bergdahl são "únicas, já que se trata de um militar preso durante um conflito armado".

O caso de mais alto perfil é provavelmente o do contratista Alan Gross, preso desde 2009 em Cuba após ter sido acusado de atividades subversivas contra o Estado cubano. O governo cubano insinuou várias vezes sua disposição em resolver a situação de Gross, atendendo a razões humanitárias, libertando-o em troca dos três agentes que estão presos nos Estados Unidos, do grupo dos cinco espiões cubanos condenados em 2001.

Os Estados Unidos também trabalham pela via diplomática na busca do ex-agente do FBI Robert Levinson, desaparecido há sete anos no Irã enquanto trabalhava para a CIA, e que teria sido capturado pelos serviços secretos iranianos.

A porta-voz garantiu que cada caso de cada americano detido no exterior é levado "muito a sério", tanto o de Gross como o de Levinson e de outros americanos, e que "todos os passos possíveis estão sendo dados para garantir a volta deles para casa, os Estados Unidos". Quanto à possibilidade de uma negociação com Cuba, Psaki foi categórica: "Nada mudou".

Fernando González, um dos cinco espiões cubanos condenados nos Estados Unidos em 2001 e que ficou livre em fevereiro, opinou hoje, de Havana, que uma possível troca de seus três companheiros que continuam presos em troca de Alan Gross só depende da "vontade política" do presidente americano, Barack Obama. "É incrível que alguém possa pensar que é uma boa ideia trocar espiões cubanos, que desfrutaram de todos os direitos constitucionais nos Estados Unidos, por Alan Gross, um refém do regime cubano", disse a congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen.

A legisladora cubano-americano, membro do comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, acredita que em vez de negociar é preciso "pressionar o regime castrista para que liberte Alan Gross incondicionalmente".

O presidente Barack Obama reforçou no sábado o compromisso dos Estados Unidos de conseguir a libertação dos cidadãos americanos detidos em todo o mundo, após anunciar o fim do cativeiro do sargento Bowe Bergdahl, que foi preso pelos talibãs no Afeganistão. "Estamos comprometidos a assegurar a libertação dos cidadãos americanos que estão detidos injustamente no exterior, para que possam se reunir com suas famílias como Bowe fez", disse Obama em uma declaração à imprensa no Jardim da Casa Branca.

EFE   
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