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Exército israelense executa prisões em busca por assassinos

Três estudantes judeus foram encontrados mortos na última segunda-feira na Cisjordânia

3 jul 2014 - 08h07
(atualizado às 08h08)
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Treze palestinos foram detidos na quarta-feira à noite na Cisjordânia como parte da operação de busca dos dois supostos autores do assassinato de três estudantes judeus encontrados mortos na segunda-feira perto de Hebron, informou o Exército israelense.

Uma porta-voz explicou à Agência Efe que as detenções foram praticadas em diferentes lugares da Cisjordânia ocupada, e que durante a operação também foram fechadas duas instituições na Cisjordânia vinculadas ao movimento islamita Hamas, o qual Israel acusa do assassinato.

<p>Manifestante exibe bandeira com a foto dos três estudantes judeus encontrados mortos em 30 de junho perto de Hebron</p>
Manifestante exibe bandeira com a foto dos três estudantes judeus encontrados mortos em 30 de junho perto de Hebron
Foto: Oded Balilty / AP

Fontes palestinas detalharam, por sua parte, que os soldados israelenses detonaram uma carga explosiva para entrar em uma dessas instituições de caridade e de propaganda filiada ao Hamas na área de Beit Kahil, perto de onde foram encontrados os corpos.

Os militares levaram material de informática e documentos entre o lançamento de pedras por parte de moradores da área, explicaram as fontes.

A agência de notícias "Maan" afirma que três pessoas ficaram feridas por disparos israelenses em Srif, ao norte de Hebron, quando estes intervieram para deter um confronto entre moradores e um grupo de colonos ultranacionalistas que cercaram uma casa.

Detalha, além disso, que as tropas israelenses também penetraram no campo de refugiados palestinos de Al Arrub, em Hebron, onde revistaram casas.

Com estas detenções, sobe para 475 o número de palestinos detidos na Cisjordânia - segundo o Exército israelense - durante a operação de busca dos três jovens desaparecidos e depois assassinados, iniciada há 20 dias.

Um número que organizações palestinas elevam para cerca de 600 detidos e entre os quais estão inclusos mais de 50 presos libertados na troca pelo soldado Gilad Shalit, em outubro de 2011.

Durante a operação, também morreram sete palestinos, cinco deles por disparos diretos do Exército israelense.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que a operação será ampliada e se estenderá pelo tempo que Israel considerar necessário e que seu objetivo, junto à busca dos autores, é debilitar toda a estrutura na Cisjordânia do Hamas, que não reivindicou a ação.

EFE   
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