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Oriente Médio

França enviará equipamentos de primeiros socorros ao Iraque

Mais de 120 mil refugiados no norte do país precisam de ajuda; EUA começaram a enviar suprimentos nesta sexta-feira

9 ago 2014 - 15h45
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O presidente francês anunciou neste sábado que vai enviar ajuda para refugiados no Iraque
O presidente francês anunciou neste sábado que vai enviar ajuda para refugiados no Iraque
Foto: FRED DUFOUR / AFP

A França começará a enviar "nas próximas horas" equipamentos de primeiros socorros ao norte do Iraque, informou neste sábado o presidente francês, François Hollande, que pediu a formação de um "governo de união nacional" iraquiano.

Em uma conversa telefônica com o presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, Hollande comunicou "a vontade da França de estar ao lado das povoações civis vítimas das contínuas exigências do Estado Islâmico (EI)".

"A França realizará nas próximas horas as primeiras entregas de equipamentos de primeiros socorros", anunciou Hollande a Barzani, segundo um comunicado divulgado pela presidência francesa.

Momentos antes, Hollande conversou por telefone com o presidente americano, Barack Obama, para transmitir o apoio do seu governo às ações de Washington no Iraque.

Em sua conversa com Barzani, Hollande ressaltou que está tentando mobilizar a comunidade internacional e que pediu à União Europeia (UE) medidas urgentes "para responder às necessidades humanitárias imediatas".

Hollande reiterou que a França "ocupará seu lugar em um dispositivo que reunirá os Estados Unidos e o conjunto de países que desejem se associar à ação que o Conselho de Segurança da ONU solicitar".

A presidência francesa acrescentou que Hollande está "mais convencido do que nunca de que a solução para a crise no Iraque é também política" e, por isso, é necessário que "se faça todo o possível para formar um governo de união nacional" no país.

Em 10 de junho, o grupo jihadista EI assumiu o controle de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, e desde então luta no norte do país para ampliar seu autodeclarado "califado".

O EI também assumiu o controle de Sinjar, provocando uma crise humanitária denunciada pela ONU, na qual mais de 120 mil pessoas tiveram que fugir de seus lares.

Foto: Arte Terra

EFE   
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