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Iraque: 1,2 mil chineses são evacuados de zona de conflito

Os trabalhadores pertencem à companhia China Machinery Engineering Corporation

28 jun 2014 - 05h46
(atualizado às 06h32)
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<p>A situa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica no Iraque se deteriorou nas &uacute;ltimas semanas pelo avan&ccedil;o do grupo radical Estado Isl&acirc;mico do Iraque e do Levante</p>
A situação política no Iraque se deteriorou nas últimas semanas pelo avanço do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante
Foto: AP

Mais de 1,2 mil funcionários de uma companhia chinesa foram evacuados da cidade de Samarra para Bagdá, a capital do Iraque, devido à escalada no conflito entre as forças governamentais e grupos jihadistas, informou neste sábado a agência oficial de notícias da China, a Xinhua.

Os trabalhadores pertencem à companhia China Machinery Engineering Corporation (CMEC), responsável pela construção de uma central energética na província de Salah ad Din, e estavam retidos há vários dias em Samarra, a 120 quilômetros ao norte de Bagdá, segundo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Qin Gang, citado pela agência estatal.

Os 1,2 mil chineses receberam apoio da embaixada do país asiático, do governo e do Exército iraquiano durante a evacuação e foram escoltados até a capital, acrescentou Qin, que também destacou o "grande apoio e assistência" do Iraque nesse episódio.

Além disso, o ministro afirmou que o governo chinês segue com atenção os eventos no Iraque e tentará zelar pela segurança de seus trabalhadores nesse país, onde 10 mil chineses se encontram atualmente em locais não afetados pelo conflito.

No início desta semana, houve uma tentativa de evacuação dos funcionários da CMEC, mas a mesma não obteve sucesso. Após a chegada em Bagdá, onde os funcionários chineses permanecerão por alguns dias, a companhia vai decidir se vai repatriá-los.

A situação política no Iraque se deteriorou nas últimas semanas pelo avanço do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis, sigla em inglês), que tomou o controle de várias cidades em cinco províncias do país árabe.

Foto: Arte Terra

EFE   
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