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Iraque considera bombardeios dos EUA "bastante efetivos"

Governo iraquiano disse que os bombardeios têm como objetivo reduzir as capacidades dos terroristas e obter conquistas estratégicas

9 ago 2014 - 06h44
(atualizado às 06h48)
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Os EUA iniciaram seus ataques "específicos" contra posições do EI com duas rodadas de bombardeios e deixaram aberta a possibilidade de novas investidas para proteger o país da "ameaça" jihadista
Os EUA iniciaram seus ataques "específicos" contra posições do EI com duas rodadas de bombardeios e deixaram aberta a possibilidade de novas investidas para proteger o país da "ameaça" jihadista
Foto: Khalid Mohammed / AP

Os bombardeios da aviação americana sobre posições do Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque foram "bastante efetivos", considerou neste sábado o ministro das Relações Exteriores do Iraque, o curdo Hoshiyar Zebari.

Em entrevista coletiva, Zebari destacou que, desde que começaram os ataques aéreos dos Estados Unidos nos arredores de Erbil - a capital do Curdistão - na sexta-feira, "a atmosfera mudou completamente" e os "peshmergas" (tropas curdas) passaram para a ofensiva.

Acrescentou que os bombardeios têm como objetivo reduzir as capacidades dos terroristas e alcançar conquistas estratégicas.

Os EUA iniciaram seus ataques "específicos" contra posições do EI com duas rodadas de bombardeios e deixaram aberta a possibilidade de novas investidas para proteger o país da "ameaça" jihadista.

Dois aviões Hornet F/A-18 lançaram bombas de 230 quilos contra duas peças da artilharia dos jihadistas do EI, que tinham disparado contra os defensores curdos de Erbil, cicidade que conta com a presença de funcionários e militares americanos.

O Pentágono acrescentou posteriormente que uma segunda rodada de ataques aéreos aconteceu, na qual drones e quatro aviões F/A-18 foram utilizados para atacar "posições terroristas de lançamento de morteiros" e um comboio de sete veículos, também nos arredores de Erbil.

O ministro das Relações Exteriores reconheceu que até agora o governo de Bagdá não tinha conseguido colaborar militarmente com os "peshmergas", mas que, a partir de agora, "está claro que ambos os grupos enfrentam um inimigo comum".

Além disso, Zebari agradeceu a solicitação do Conselho de Segurança da ONU para uma ação internacional urgente e pediu que não se subestime o Estado Islâmico, um grupo considerado mais perigoso que muitas organizações terroristas.

EFE   
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