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Iraque: Exército afirma ter retomado refinaria e Tal Afar

40 rebeldes teriam morrido nos combates, segundo porta-voz do Exército; cidade de Tal Afar havia sido tomada há dois dias

18 jun 2014 - 11h45
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Mais cedo, funcionários da maior refinaria do país, em Beiji, anunciaram que rebeldes controlavam 75% da unidade
Foto: AP

O exército do Iraque afirmou nesta quarta-feira que frustrou a tentativa dos insurgentes de tomar a refinaria de Beiji, a maior do país, e que retomou o controle da estratégica cidade de Tal Afar, no norte do país.

Em entrevista coletiva em Bagdá, o porta-voz do Exército, general Qasem Ata, informou que o complexo petroleiro está agora nas mãos das forças de elite e que 40 terroristas morreram nos combates.

Os rebeldes, liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), lançaram um ataque de diferentes pontos que causou um incêndio na refinaria, bombardeada pela aviação iraquiana para expulsar os insurgentes.

A refinaria está na província de Saladino, onde o porta-voz militar revelou que foram abatidos também 12 jihadistas em várias operações, enquanto a situação em Samarra continua sob controle.

Quanto a Tal Afar, que foi tomada há dois dias pelos insurgentes, Ata ressaltou que as tropas recuperaram o controle da cidade, que fica entre Mossul e a fronteira com a Síria.

Reforços militares foram para Tal Afar, onde as forças de segurança colaboram com moradores para manter a ordem e evitar as tentativas dos insurgentes de se infiltrarem.

Ata indicou que os extremistas recorreram a truques como usar vestiário feminino ou trasladar-se em veículos decorados com fotografias de clérigos xiitas para aceder à zona e perpetrar atentados.

O porta-voz deu outros números de mortos entre os insurgentes mas, como já é costume, não deu um balanço de vítimas nas fileiras do Exército.

Segundo seus dados, 21 supostos extremistas morreram em Al Qaim, na província ocidental de Al-Anbar, e outros 15 em Al Azim, na região oriental de Diyala.

É complicado verificar estas vitórias. As autoridades iraquianas fazem desde o início do conflito uma maciço trabalho de propaganda desde o início do conflito, assim como os insurgentes.

Foto: Arte Terra

EFE   
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