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Oriente Médio

Iraque: rebeldes sequestram cônsul turco em Mossul

48 pessoas foram feitas reféns no consulado; Mossul, segunda maior cidade do país, está sob controle de insurgentes desde terça-feira

11 jun 2014 - 10h04
(atualizado às 15h48)
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<p>Policiais federais iraquianos montam guarda em um posto de controle em Bagdá, nesta quarta-feira, 11 de junho. A segurança foi reforçada depois que rebeldes tomaram o controle da segunda maior cidade do país e de outros locais, nos últimos dias</p>
Policiais federais iraquianos montam guarda em um posto de controle em Bagdá, nesta quarta-feira, 11 de junho. A segurança foi reforçada depois que rebeldes tomaram o controle da segunda maior cidade do país e de outros locais, nos últimos dias
Foto: AP

Os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL) sequestraram o cônsul turco na cidade iraquiana de Mossul, Öztürk Yilmaz, e mais 47 funcionários do consuldado, anunciou à AFP uma fonte de segurança iraquiana. A cidade está em poder deste grupo jihadista.

"Quarenta e oito cidadãos turcos, entre eles o cônsul, membros da comitiva, equipes de operações especiais e três crianças foram sequestrados", afirmou o funcionário à AFP

A fonte acrescentou que o consulado está sob controle do EIIL, presente tanto no Iraque quanto na Síria para tentar criar um emirado islâmico.

O presidente da comissão de segurança da província de Ninawa, Bashar al Kiki, citado pela imprensa iraquiana, disse que os extremistas entraram na sede do consulado, situado na zona de Al Yusaq, no sul da cidade de 1,5 milhão de habitantes.

Em seguida, tomaram como reféns o cônsul e um grupo de funcionários, disse Al Kiki, que não detalhou a nacionalidade destes últimos.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, convocou nesta quarta-feira uma reunião de emergência com o vice-primeiro-ministro e o chefe dos serviços secretos, segundo a mesma fonte.

O sequestro acontece um dia depois que o EIIL tomou o controle de Mossul - a segunda maior cidade do país - e de sua província Nínive, em um avanço sem precedentes que levou o governo a pedir ao Parlamento que decrete estado de emergência em todo o país.

Os combates forçaram mais de meio milhão de pessoas a abandonar a zona, segundo alertou hoje a Organização Internacional das Migrações (OIM).

Com informações da AFP e EFE.

Foto: Arte Terra

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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