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Israel mata palestinos acusados de assassinar adolescentes

Palestinos seriam rebeldes responsáveis ​​pela morte de três jovens israelenses em junho, o que desencadeou a guerra em Gaza

23 set 2014 - 08h42
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<p>Homens inspecionam local onde dois palestinos foram mortos nesta ter&ccedil;a-feira pelo Ex&eacute;rcito de Israel</p>
Homens inspecionam local onde dois palestinos foram mortos nesta terça-feira pelo Exército de Israel
Foto: Ammar Awad / Reuters

Tropas israelenses mataram nesta terça-feira dois palestinos na cidade de Hebron, na Cisjordânia, e os porta-vozes do Exército disseram que eles eram militantes do Hamas responsáveis pela morte de três jovens israelenses em junho, em uma ação que desencadeou a guerra em Gaza.

Marwan Kawasme e Amar Abu Aysha, ambos na casa dos 30 anos, foram mortos a tiros durante um confronto depois que as tropas israelenses cercaram uma casa na cidade antes do amanhecer, disseram o Exército e moradores. Israel estava procurando os homens havia três meses.

Kawasme e Abu Aysha eram acusados de terem matado três seminaristas adolescentes sequestrados enquanto viajavam ao pegar carona à noite perto de um assentamento judaico na Cisjordânia, em 12 de junho.

Os militares disseram que o Exército e a polícia israelense estavam tentando prender os dois suspeitos quando irrompeu o tiroteio.

"Abrimos fogo, eles revidaram, e eles foram mortos em seguida", disse o porta-voz militar israelense, tenente-coronel Peter Lerner.

<p>Palestinos, na casa dos 30 anos, foram mortos ap&oacute;s ser acusados de assassinarem jovens israelenses</p>
Palestinos, na casa dos 30 anos, foram mortos após ser acusados de assassinarem jovens israelenses
Foto: Reuters TV / Reuters

O governador de Hebron, Kamel Hmeid, confirmou a uma rádio palestina que os dois foram mortos.

"Está claro agora que os dois mártires, al-Kawasme e Abu Aysha, foram assassinados nesta manhã durante uma operação militar na área da Universidade Hebron. Condenamos este crime, este assassinato, como o assassinato deliberado e premeditado", disse Hmeid.

Kawasme e Abu Aysha eram afiliados ao Hamas, que inicialmente negou qualquer ligação com o ataque de junho. No mês passado, no entanto, o grupo reconheceu a responsabilidade, embora sua liderança tenha dito que não tinha conhecimento prévio de que os homens planejavam seqüestrar os alunos.

"O Hamas elogia o papel desempenhado pelos mártires Abu Aysha e Kawasme na perseguição aos colonos israelenses, e ressaltamos que seu assassinato não vai enfraquecer a resistência", disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, em Gaza.

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