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Kerry chega à Arábia Saudita em busca de apoio contra o EI

O secretário de Estado americano tentará obter o apoio de 10 países árabes e da Turquia na viagem

11 set 2014 - 07h50
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<p>Kerry e o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da Ar&aacute;bia Saudita se encontram nesta quinta-feira</p>
Kerry e o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita se encontram nesta quinta-feira
Foto: Brendan Smialowski / Reuters

O secretário de Estado americano, John Kerry, desembarcou nesta quinta-feira na cidade saudita de Jidá para uma reunião na qual tentará obter o apoio de 10 países árabes e da Turquia à coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI).

Kerry viaja pelo Oriente Médio com o objetivo de criar uma coalizão de mais de 40 países com o objetivo de erradicar os jihadistas do EI, que espalham o terror no "califado" que instauraram em parte da Síria e do Iraque.

Autoridades norte-americanas lançaram a campanha contra o Estado islâmico como uma luta global contra os radicais islâmicos e a ameaça que eles representam, não só para a Síria e o Iraque, especialmente por atraírem combatentes estrangeiros vindos de quase todos os pontos do planeta.

Embora os EUA não tenham identificado ameaças específicas dentro dos Estados Unidos, as autoridades norte-americanas dizem acreditar que seus combatentes poderiam retornar aos países de origem e realizar ataques.

Num esboço do que Kerry iria buscar com os parceiros regionais em uma reunião de potências árabes e a Turquia em Jidá, um alto funcionário do Departamento de Estado disse: "Podemos precisar reforçar bases e sobrevoos ... haverá em breve uma reunião dos ministros da Defesa para avaliar esses detalhes".

Não está clara ainda a postura dos países árabes que participam da cúpula perante esta aliança antiterrorista, embora na última reunião da Liga Árabe tenham se comprometido a adotar "medidas urgentes" contra o EI.

Na quarta-feira à noite, o presidente americano Barack Obama apresentou sua estratégia para "destruir" a organização jihadista.

Com informações da AFP e Reuters. 

Fonte: Terra
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