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Mais de 500 mil civis fogem de combates em cidade do Iraque

Mossul sofre com a falta de água potável e alimentos; centro de saúde está impossível de ser acessado

11 jun 2014 - 07h50
(atualizado às 15h48)
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<p>Membros das froças de segurança do Iraque e do Curdistão revistam iraquianos que fogem da violência na cidade de Mossul, em 10 de junho</p>
Membros das froças de segurança do Iraque e do Curdistão revistam iraquianos que fogem da violência na cidade de Mossul, em 10 de junho
Foto: Reuters

Mais de 500.000 civis fugiram dos combates na cidade iraquiana de Mossul e em sua região, anunciou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

As equipes da OIM no local consideram que a violência durante o fim de semana, consequência do ataque e da tomada de controle por grupos jihadistas da segunda maior cidade do Iraque, provocou "o deslocamento de mais de 500.000 pessoas no interior e ao redor da cidade".

A OIM, uma organização internacional independente com sede en Genebra, afirma que "muitas vítimas são civis".

<p>Famílias que fogem da violência na cidade iraquiana de Mossul chegam a um posto de controle na periferia de Arbil, na região do Curdistão do Iraque, em 10 de junho</p>
Famílias que fogem da violência na cidade iraquiana de Mossul chegam a um posto de controle na periferia de Arbil, na região do Curdistão do Iraque, em 10 de junho
Foto: Reuters

"Não é possível acessar o principal centro de saúde, formado por quatro hospitais, porque está dentro de uma zona de combates".

"Algumas mesquitas se transformaram em clínicas para atender os feridos", explica a organização.

Segundo a OIM, os habitantes fogem a pé porque o uso de carros foi proibido no centro da cidade. Além disso, Mossul sofre com a falta de água potável e alimentos.

Avanço sobre refinaria

Os militantes islamitas avançaram sobre a cidade de Baiji, sede de uma refinaria de petróleo, e colocaram fogo no tribunal e na delegacia de polícia local, informaram fontes da segurança nesta quarta-feira.

Segundo as fontes, 250 guardas da refinaria tinham concordado em se retirar para outra cidade depois que os militantes enviaram uma delegação de chefes tribais da região para convencê-los a sair.

Jasim al-Qaisi, morador de Baiji, declarou que os militantes também ameaçaram a polícia e os soldados para que não os desafiassem.

A refinaria de Baiji é a maior do Iraque e fornece derivados de petróleo para a maioria das províncias do país.

Com informações da AFP e Reuters.

Foto: Arte Terra

Fonte: Terra
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