McCain: 'veteranos de guerra rejeitam Obama e podem definir eleições'
Candidato derrotado nas eleições presidenciais para os Estados Unidos em 2008, o senador republicano John McCain afirmou nesta segunda-feira que os veteranos de guerra sentem raiva e sequer respeitam o atual presidente Barack Obama, que pleiteia a reeleição.
Especiais
Entenda o funcionamento do processo eleitoral americano
Acompanhe as pesquisas nos Swing States, os Estados decisivos
Nesta eleição, o assunto é a economia; entenda
Especial traz reportagens dos bastiões democratas e republicanos
Infográfico mostra o poder do voto latino e o custo da campanha
Veja como foram os debates presidenciais
Perfis dos candidatos
Barack Obama: do sonho do idealismo ao esforço do realismo
Romney e os republicanos: entre o favoritismo e o ceticismo
"Tenho viajado por todo o país e os veteranos estão com raiva. Eles sentem raiva, estão aborrecidos, não respeitam Barack Obama. Há 1,6 milhão deles na Flórida, por exemplo. Acho que eles podem ter um impacto nesta eleição", comentou McCain, em entrevista à
CNN.
De acordo com o partidário de Mitt Romney, atual candidato do Partido Republicano, o ataque contra o consulado americano em Benghazi (Líbia) deixou os ex-combatentes revoltados com Obama.
"Eu sei que o foco destas eleições são empregos e economia, mas eu nunca vi veteranos tão nervosos quanto com o que aconteceu em Benghazi", disse o senador, que é combateu na Guerra do Vietnã.
Americanos vão às urnas
Os americanos escolhem nesta terça-feira seu presidente. O atual mandatário, o democrata Barack Obama, disputa a preferência dos eleitores com o republicano Mitt Romney. Diferente do Brasil, as eleições americanas são indiretas. O candidato mais votado em cada Estado leva todos os seus delegados. No fim, o candidato com maior número de delegados - e não de votos - sai vencedor. O Terra, maior empresa latino-americana de mídia digital, faz a cobertura completa das eleições presidenciais nos EUA e acompanha a apuração de votos em tempo real.