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Netanyahu diz que situação na Síria demonstra o que Irã poderia fazer

Primeiro-ministro de Israel fez ligação entre o suposto ataque com armas químicas na Síria e o que o Irã poderia fazer

25 ago 2013 - 17h37
(atualizado às 17h55)
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<p>Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que ataque é "crime cometido pelo regime sírio contra seu próprio povo"</p>
Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que ataque é "crime cometido pelo regime sírio contra seu próprio povo"
Foto: Gali Tibbon / Reuters

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que o vem ocorrendo na Síria, em referência aos supostos ataques químicos por parte do regime, "demonstra o que poderia acontecer se o Irã possuir armas mais mortíferas". Netanyahu fez o alerta durante uma reunião em Jerusalém com o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

"Acho que o que ocorre ali é um crime cometido pelo regime sírio contra seu próprio povo. É sinceramente estremecedor. As atrocidades devem acabar", afirmou Netanyahu segundo um comunicado de seu gabinete.

O chefe do Executivo israelense disse ainda que o regime de Bashar al Assad não atua sozinho e conta com a ajuda do "Irã e do Hezbollah, que desempenham um papel ativo na Síria".

Segundo Netanyahu, o que ocorre no país vizinho é a prova de "como os regimes extremistas não têm nenhum tipo de reservas em empregar esse tipo de armas inclusive contra civis inocentes, contra seu próprio povo".

O primeiro-ministro também comentou sobre o processo de paz com os palestinos. "As pessoas acreditam que a causa da instabilidade no Oriente Médio é o problema palestino-israelense. Não é a raiz do problema, é uma das soluções. É um dos resultados da confusão regional e, de fato, uma manifestação dos muitos problemas".

"Se tivéssemos a paz com os palestinos, as centrífugas no Irã não cessariam, a agitação não pararia na Síria, a instabilidade no norte da África não pararia e nem os ataques ao Ocidente", argumentou. As declarações do primeiro-ministro israelense ocorrem em meio a um debate sobre uma possível intervenção dos Estados Unidos diante das denúncias de ataques químicos na Síria.

EFE   
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