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No Brasil, Malala defende legado de Marielle Franco

A ativista paquistanesa disse que a vereadora é inspiradora

11 jul 2018 - 19h39
(atualizado às 19h56)
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A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem vencedora do Nobel da Paz, defendeu nesta quarta-feira (11) o legado da vereadora carioca Marielle Franco, executada no Rio de Janeiro em março passado.

Foto: Eco Desenvolvimento

Malala, que completa 21 anos nesta quinta (12), faz sua primeira visita oficial ao Brasil e já passou por São Paulo, Salvador e Rio. Durante uma "sabatina" com internautas no Twitter, a jovem foi perguntada se ela se inspira em alguma mulher brasileira.

Na resposta, Malala disse que esteve com integrantes da rede feminista "Nami", com quem pintou um retrato de Marielle. "Como ativista, sei que ela inspirou muitas mulheres e garotas brasileiras e sei que elas levarão seu legado adiante", escreveu a paquistanesa.

Marielle, vereadora do Psol crítica da violência policial e da intervenção militar no Rio, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, enquanto voltava de um evento. Até hoje não se sabe quem mandou matá-la.

Malala, em 2012, quase teve o mesmo destino. Já conhecida por defender o direito das meninas ao ensino, a então adolescente foi baleada na cabeça por um militante do Talibã, no Vale do Swat, Paquistão. A jovem ficou à beira da morte, mas se recuperou em um hospital do Reino Unido, país onde vive até hoje.

Em 2014, venceu o Nobel da Paz ao lado do ativista indiano Kailash Satyarthi - os dois países asiáticos protagonizam um conflito de mais de 60 anos pela posse da Caxemira.

Pelé

Na sabatina, Malala também trocou mensagens com Pelé, cuja conta no Twitter perguntou o que pode ser feito para garantir oportunidades para garotas no esporte.

"Olá, Pelé. Encontrei hoje no Brasil jogadores incríveis na praia no Rio. Elas me contaram que o esporte as ajuda a lidar com dificuldades em suas vidas e lhes dá confiança. Devemos apoiar as mulheres atletas para que as garotas tenham mais modelos", disse.

Ansa - Brasil
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