Ofensiva do exército iraquiano em Al-Anbar mata 25 membros do EI
Pelo menos 25 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira em dois ataques do exército iraquiano na província ocidental de Al-Anbar, onde começou uma ofensiva militar para expulsar os radicais.
Fontes de segurança informaram à Agência Efe que 12 extremistas morreram em um bombardeio da aviação iraquiana contra armazéns -usados pelos terroristas como sedes- na zona de Al Hasiba, ao leste de Ramadi, capital de Al-Anbar.
Outros 13, entre eles um franco-atirador, morreram em ataques com projéteis lançados pelo Exército contra a zona de Harariat.
Dois de seus veículos equipado com metralhadoras foram destruídos, segundo um comunicado da direção dos Serviços Secretos Militares iraquianos.
Estes ataques coincidem com o início de uma ampla campanha militar por parte das tropas iraquianas, respaldadas por milicianos xiitas e tribais sunitas, para libertar Al-Anbar do controle do grupo jihadista.
Amplas zonas de Al-Anbar estão em mãos do EI, que tomou no último dia 17 de maio a capital provincial, Ramadi, um duro golpe para o governo iraquiano.
Uma fonte de segurança explicou à Agência Efe que as forças iraquianas avançaram no interior de Ramadi e chegaram até a Universidade de Al-Anbar, no sul da cidade, dominando áreas do complexo.
Esta campanha em Ramadi contou com o respaldo aéreo da aviação da coalizão internacional, liderada por Washington, e do Exército iraquiano.
O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse hoje que é "iminente" a libertação de Al-Anbar.
A queda de Ramadi gerou o deslocamento de milhares de famílias e desbaratou os planos das autoridades iraquianas, que após libertar no final de março a província de Saladino contavam com expulsar rápido os jihadistas de Al-Anbar.