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OMS pede corredor humanitário para evacuar feridos em Gaza

Hospitais, clínicas, ambulâncias e centros especializados foram destruídas durante os conflitos

25 jul 2014 - 09h51
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Corredor possibilitaria cuidado com feridos e transporte seguro de medicamentos vitais
Corredor possibilitaria cuidado com feridos e transporte seguro de medicamentos vitais
Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira a abertura de um corredor humanitário em Gaza para evacuar os feridos e levar remédios essenciais à população.

"O corredor humanitário deve ser criado para proteger o trânsito seguro de pacientes rumo a pontos de saída de Gaza e para que recebam tratamento médico", expressou a organização em um comunicado oficial.

Paralelamente, "o transporte de ajuda essencial deve ser facilitado nos pontos de passagem entre Gaza e Israel e os países vizinhos", acrescentou.

Quatro hospitais do território palestino sofreram danos desde o início da ofensiva militar, no último dia 8, confirmou a OMS, que assinalou que o número de feridos pelos bombardeios aéreos e a incursão terrestre do Exército israelense aumentam dia a dia.

O hospital de al-Aqsa foi o último dessa lista, foi "alvo de um tiro direto que resultou em mortos e feridos, com um prejuízo severo às áreas cirúrgicas, de terapia intensiva e do equipamento para salvar vidas".

O local contava com uma centena de camas e era o principal hospital no centro de Gaza.

Além disso, 12 clínicas, dez ambulâncias, um centro especializado para pessoas incapacitadas e duas estações de desalinização de água ficaram destroçados.

"A cada dia, mais hospitais, clínicas e ambulâncias são danificadas e destruídas, reduzindo mais e mais a capacidade do sistema sanitário para atender o crescente número de feridos", precisou a OMS.

Por sua parte, o Programa Mundial de Alimentos, outra agência especializada da ONU, assinalou que conseguiu fornecer alimentos de emergência a 160 mil pessoas em Gaza, além das 285 mil às quais habitualmente atende.

O primeira número implica em um aumento de 50 mil rações em dois dias, disse a porta-voz da agência em Genebra, Elizabeth Byrs.

A Unicef, agência encarregada da proteção da infância, denunciou, enquanto isso, que dez crianças palestinas foram assassinados nas últimas 24 últimas horas por ataque militares israelenses, que causaram no total uma centena de mortos no mesmo lapso.

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EFE   
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