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Opaq confirma uso de gás sarin em ataque químico na Síria

Ação motivou um bombardeio dos EUA contra as forças de Assad

30 jun 2017 - 08h56
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Um relatório da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) confirmou a utilização de gás sarin ou similar no ataque tóxico realizado na Síria no último dia 4 de abril.

A operação causou cerca de 90 mortes e provocou um bombardeio de retaliação dos Estados Unidos contra a base militar de Shayrat, controlada pelo regime do presidente Bashar al Assad e de onde teria partido o ataque químico.

Foto: Getty Images

O relatório servirá como base para uma investigação conjunta da Opaq e das Nações Unidas para estabelecer a responsabilidade pelo episódio. Embora os EUA e outras potências ocidentais atribuam o ataque a Damasco, Assad e a Rússia acusam grupos rebeldes.

A ação foi realizada na cidade de Khan Sheikhun, que está sob poder do grupo terrorista Fatah al Sham, antiga frente al Nusra e ligada à Al Qaeda. O gás sarin é uma substância inodora e incolor classificada internacionalmente como arma de destruição em massa.

Assad já foi acusado em diversas ocasiões de usar armamentos químicos, mesmo depois do acordo com a Opaq para destruir esse arsenal.

Atiradora curda escapa por pouco de tiro na cabeça em batalha contra Estado Islâmico:
Fonte: ANSA
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