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Oposição síria adverte que não aceitará Assad em futuro órgão de governo

25 jan 2014 - 10h59
(atualizado às 11h01)
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A oposição síria antecipou neste sábado que vetará a presença do atual presidente Bashar al Assad e de qualquer pessoa de seu entorno no órgão de governo transitório que pode ser criado nas negociações de paz para a Síria, que acontecem em Genebra.

"Isso significa que nem Bashar al Assad, nem ninguém de seu círculo próximo estará no órgão de governo transitório porque o vetaremos", assegurou o porta-voz da delegação opositora, Anas Abdeh.

O porta-voz indicou que esperam que a formação desse órgão de governo transitório seja alcançada em um prazo de três a seis meses e que não permitirão que o regime recorra a "táticas dilatórias".

Lembrou que o "Comunicado de Genebra", documento que é a base das negociações, estabelece que o objetivo é estabelecer um órgão de governo transitório, "com o consentimento das duas partes".

"O consentimento das duas partes significa claramente que cada uma das duas delegações terá veto sobre quem será membro nesse órgão", explicou.

"Certamente eles vetarão também alguns dos nomes que nós proponhamos. Mas, finalmente, o órgão do governo de transição ficará estabelecido e será criado um entorno adequado para começar a transição na Síria", acrescentou.

O porta-voz explicou que esse órgão de governo será uma autoridade que substituirá a atual "com todos os poderes executivos", que incluem "o da presidência e o do governo".

"Terá total autoridade executiva sobre todas as instituições do Estado, incluindo o exército e as forças de segurança", concluiu.

Guerra civil em fotos Conteúdo exclusivo
AFP AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas. Enviado especial, Morales passou dias com rebeldes.

EFE   
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