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Oposição síria pede intervenção para deter "máquina de guerra" de Assad

24 ago 2013 - 16h34
(atualizado às 16h45)
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Homens esperam por atendimento após o suposto ataque químico das forças de segurança da Síria na cidade de Douma, na periferia de Damasco; a fotografia é do escrtitório de comunicação de Douma
Homens esperam por atendimento após o suposto ataque químico das forças de segurança da Síria na cidade de Douma, na periferia de Damasco; a fotografia é do escrtitório de comunicação de Douma
Foto: Media Office Of Douma City / AP

O presidente da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), Ahmad Yarba, pediu neste sábado a intervenção da comunidade internacional em seu país para interromper a "máquina de guerra" do governo de Bashar al Assad. "Pedimos à comunidade internacional que passe das palavras às ações. Pedimos uma intervenção internacional para frear a máquina de guerra de Bashar al Assad que mata os civis", disse o presidente do principal órgão rebelde durante uma entrevista coletiva concedida hoje em Istambul, capital a Turquia.

A intervenção deveria "estabelecer zonas de exclusão aérea e zonas livres" e deter e julgar os responsáveis pelas atrocidades contra a população civil, "incluído o recente massacre com armas químicas", opinou Yarba. Ele frisou que o ataque com armas químicas de 21 de agosto em Guta, na periferia de Damasco, "deixou quase 2 mil mortos", e que isto deveria ser um ponto de virada para a comunidade internacional.

O oposicionista também denunciou a passividade das Nações Unidas, paralisada pelo veto da Rússia e da China, e disse que a inação "põe em dúvida a credibilidade da ONU e da comunidade internacional" e "é uma vergonha para todos". Ele reafirmou sua absoluta convicção de que o responsável pelo ataque é o regime de Assad, algo que o governo nega taxativamente, e ofereceu novamente seu apoio à comissão de investigação das Nações Unidas, presente em Damasco, para que se desloque ao local. Segundo ele, a CNFROS identificou "mais de 30 casos do uso de armas químicas na Síria" desde o começo da guerra.

Selim Idris, o general que faz a ponte entra a Coalizão e o Exército Livre da Síria, acrescentou que os rebeldes estão contra-atacando na periferia de Damasco e que conseguiram avanços em Aleppo, Deir ez-Zor, Homs e na costa mediterrânea. "Mas nunca cometeremos crimes similares aos que o regime está perpetrando", afirmou.

EFE   
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