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Papa canoniza quatro religiosas, incluindo duas palestinas

Santidade costuma ser confirmada pela Igreja Católica quando dois milagres são atribuídos a uma pessoa já morta

17 mai 2015 - 10h38
(atualizado às 11h14)
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Cerimônia contou com a presença do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas
Cerimônia contou com a presença do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas
Foto: Tony Gentile / Reuters

O papa Francisco proclamou duas mulheres palestinas como santas neste domingo, numa cerimônia na Praça São Pedro, apenas dias depois de o Vaticano ter formalizado o seu reconhecimento do Estado da Palestina.

A canonização da irmã Marie-Alphonsine Danil Ghattas, fundadora das Irmãs do Santíssimo Rosário de Jerusalém, e de Maryam Baouardy, que fundou um convento carmelita em Belém, não foram diretamente relacionadas com o anúncio de quarta-feira do Vaticano sobre um novo acordo com o Estado da Palestina.

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Contudo, a cerimônia, com a presença do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e uma delegação de importantes clérigos, incluindo o Patriarca Latino de Jerusalém, Fouad Twal, mostra a iniciativa do papa para ajudar as comunidades cristãs do Oriente Médio.

A Praça São Pedro estava decorada com os retratos das palestinas e duas outras recém-santificadas freiras, a francesa Jeanne-Emile de Villeneuve e a italiana Maria Cristina da Imaculada Concepção Brando.

Praça São Pedro estava decorada com os retratos das palestinas
Praça São Pedro estava decorada com os retratos das palestinas
Foto: Tony Gentile / Reuters

Em comunicado feito quando partia para o Vaticano na semana passada, Twal afirmou que Ghattas e Baourdy, que entraram nas ordens religiosas quando adolescentes no século 19 e morreram em 1927 e 1878, respectivamente, foram exemplos para os cristãos, muçulmanos e judeus.

"É um sinal do nosso tempo moderno que indica que podemos falar das três religiões sem discriminações”, disse o comunicado.

As canonizações das duas palestinas foram as primeiras do tipo “desde os dias dos apóstolos”, declarou Twal.

Abbas, a quem o papa chamou de “um anjo da paz” quando os dois se encontraram no sábado, disse em comunicado que o exemplo das duas novas santas “afirma a nossa determinação para construir uma Palestina soberana, independente e livre, baseada nos princípios da cidadania igualitária.”

As canonizações das duas palestinas foram as primeiras do tipo “desde os dias dos apóstolos”
As canonizações das duas palestinas foram as primeiras do tipo “desde os dias dos apóstolos”
Foto: Tony Gentile / Reuters

O pontífice pediu aos palestinos cristãos para não emigrar, e sim “ficar conosco e desfrutar dos direitos de cidadania plena e igualitária, e suportar conosco as dificuldades da vida até conseguirmos a liberdade, a soberania e a dignidade humana”.

Ghattas é considerada como a pessoa que montou a primeira congregação religiosa na sua cidade natal, Jerusalém. Emile Munir Elias, que segundo o Vaticano foi curada pela interseção de Ghattas, esteve presente na canonização com a mãe.

A santidade costuma ser confirmada pela Igreja Católica quando dois milagres são atribuídos a uma pessoa já morta.

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