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Papa pede "êxodo" rumo à paz a palestinos e israelenses

25 mai 2014 - 04h03
(atualizado às 05h09)
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Papa Francisco foi recebido pelo presidente da Palestina, Mahmoud Abbas
Papa Francisco foi recebido pelo presidente da Palestina, Mahmoud Abbas
Foto: AP

O papa Francisco exortou neste domingo palestinos e israelenses a iniciar um "êxodo" rumo à paz para pôr fim ao sofrimento que castiga a região há décadas.

"Encorajo os povos palestino e israelense, assim como suas respectivas autoridades, a empreender este feliz êxodo rumo à paz com a coragem e a firmeza necessária para todo êxodo", disse o pontífice em seu primeiro discurso na Palestina, que fez junto ao presidente Mahmoud Abbas.

Depois de se reunir com o presidente palestino, o Papa deve ir até a praça da Manjedoura, onde realizará uma missa para mais de 8 mil pessoas vindas de todos os cantos da Palestina, incluindo a empobrecida Gaza, sob assédio militar israelense desde 2007.

Após a missa, Francisco se retirará para a vizinha residência Casa Nova, propriedade da Custódia franciscana na Terra Santa, onde descansará e comerá com famílias palestinas, procedentes da área de Belém, Jerusalém Oriental, Galileia e Gaza.

Ali, as famílias transmitirão ao Pontífice problemas diários que enfrentam, como o muro de segregação, a construção de colônias, e a ausência de liberdade de movimento que lhes impedem de visitar os locais sagrados de Jerusalém e põem impedimentos à reunificação familiar.

Terminada a refeição, que segundo disseram à agência EFE fontes palestinas será frugal, Francisco orará de forma privada na gruta da Natividade e fará um percurso em carro descoberto que lhe permitirá ver o citado muro e visitar brevemente o campo de refugiados de Dheisheh.

Ali, escutará as crianças palestinas e lhes dirigirá palavras antes de ir de helicóptero rumo a Jerusalém, aonde chegará no meio da tarde antes do desvio obrigatório a Tel Aviv por razões diplomáticas, apesar de apenas oito quilômetros separarem Belém da cidade santa.

Foto: AFP

EFE   
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