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Papa pede respeito à liberdade religiosa no Oriente Médio

24 mai 2014 - 09h43
(atualizado às 10h17)
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Em seu discurso, Papa falou sobre a liberdade religiosa no Oriente Médio
Em seu discurso, Papa falou sobre a liberdade religiosa no Oriente Médio
Foto: AFP

O papa Francisco pediu liberdade religiosa no Oriente Médio, neste sábado em Amã, e afirmou que os cristãos "se consideram e são cidadãos plenos" na região.

"A liberdade religiosa é um direito fundamental e eu não posso deixar de manifestar a minha esperança de que seja mantida em todo o Oriente Médio. Isso inclui a liberdade individual e coletiva de seguir sua própria consciência em matéria religiosa, ou seja, a liberdade de culto, a liberdade de escolher a religião que acreditamos ser verdadeira e de manifestar publicamente sua própria fé", declarou o Papa diante do rei Abdullah II da Jordânia, no primeiro dia de sua visita ao Oriente Médio.

Viagem à Terra Santa

O papa Francisco chegou neste sábado em Amã, na Jordânia, no início de sua primeira peregrinação à Terra Santa, e nos próximos três dias seguirá os passos de Paulo VI na Palestina e Israel.

O avião da Alitalia aterrissou às 13h locais (7h de Brasília) no aeroporto da capital jordaniana, onde foi recebido pelo príncipe Ghazi bin Mohamad, um dos assessores mais próximos do rei Abdullah II e presidente da comitiva oficial que acompanhará o pontífice em sua visita ao reino hachemita.

Após receber uma coroa de flores e atravessar um tapete vermelho cercado pela guarda jordaniana em posição de saudação, Francisco descansou alguns minutos em uma sala do aeroporto junto ao Custódio da Terra Santa, Pierbattista Pizzaballa, e o chefe da Igreja greco-ortodoxa em Jerusalém.

Na Jordânia, também esperavam o pontífice o rabino Abraham Shorka e o sheik Omar Abud, diretor do Instituto de diálogo inter-religioso de Buenos Aires, que acompanhará Francisco ao longo de todo seu périplo aos lugares santos da cristandade.

Do aeroporto, o papa foi conduzido em automóvel ao palácio Al Husseini, para primeiro discurso na presença dos reis da Jordânia, país com o qual o Vaticano comemora seus primeiros 20 anos de relações diplomáticas plenas.

Após a recepção oficial e um pequeno descanso, o pontífice realizará uma missa no estádio nacional de Amã, como já fizeram João Paulo II e Bento XVI, diante de milhares de presentes e realizará a primeira comunhão em 1.400 crianças.

No local o papa realizará uma homilia e enviará sua primeira mensagem de paz na região, com especial atenção aos menos favorecidos e aqueles que sofrem as consequências da violência e dos conflitos.

Às 19h locais (13h de Brasília), Francisco irá para a localidade de Betania, nas margens do Rio Jordão, cujas águas abençoará, como fizeram seus antecessores. Neste local, Francisco rezará e distribuirá alimentos para crianças que sofrem algum tipo de deficiência e com refugiados do conflito sírio.

A peregrinação continuará no domingo na cidade palestina de Belém, onde Francisco se reunirá com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e realizará uma missa perante oito mil pessoas.

Depois, o papa irá para Israel, onde visitará Jerusalém.

Com informações da Agência EFE

Foto: AFP

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