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Para Dilma, ataque de Israel a Gaza é massacre

Presidente evitou polemizar as declarações do porta-voz da chancelaria israelense, que afirmou que o Brasil seria um anão diplomático

28 jul 2014 - 17h08
(atualizado às 17h20)
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<p>Dilma lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a existência do Estado de Israel e que a posição brasileira é de que haja também um Estado palestino no Oriente Médio</p>
Dilma lembrou que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a existência do Estado de Israel e que a posição brasileira é de que haja também um Estado palestino no Oriente Médio
Foto: Reuters

A presidente Dilma Rousseff contradisse seu assessor especial para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, e negou que Israel esteja cometendo um genocídio na Faixa de Gaza. Para a presidente, no entanto, o que acontece na região é um massacre.

“Na Faixa de Gaza está havendo um massacre, uma ação desproporcional, não um genocídio”, afirmou Dilma em sabatina da Folha de S.Paulo, realizada em parceria com o portal UOL, rádio Jovem Pan e SBT.

A presidente evitou polemizar as declarações do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, que afirmou que o Brasil seria um anão diplomático, apesar da economia pujante. “Lamento as palavras do porta-voz, pois as palavras produzem um clima muito ruim, deveríamos ter cuidado com as palavras”, afirmou.

No início das ofensivas militares israelenses, o governo brasileiro chamou seu embaixador em Tel Aviv para consultas, o que na diplomacia é um gesto importante de desaprovação. Dilma, contudo, não negou que haja ruputa nas relações diplomáticas. “O embaixador foi chamado e oportunamente vai voltar. Não há ruptura nem nada”, afirmou.

A presidente lembrou ainda que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a existência do Estado de Israel e que a posição brasileira é de que haja também um Estado palestino no Oriente Médio. Sobre os ataques, Dilma se alinhou à posição das Nações Unidas sobre o tema. “A decisão da ONU de exigir um cessar-fogo imediato é muito bem vinda, pois é uma situação que não dá para continuar”, concluiu a presidente.

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Fonte: Terra
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