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Paris: Al-Qaeda no Iêmen assume autoria de ataque à revista

Ação teria sido "uma resposta a insultos contra o profeta Maomé", de acordo com um vídeo publicado no YouTube

14 jan 2015 - 07h56
(atualizado às 09h17)
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<p>Redação atacada por Al-Qaeda do Iêmen: mortos estão em destaque</p>
Redação atacada por Al-Qaeda do Iêmen: mortos estão em destaque
Foto: Daily Mail / Reprodução

A rede terrorista Al-Qaeda, no Iêmen, assumiu a responsabilidade pelo ataque à revista de sátiras Charlie Hebdo, afirmando que a ação foi uma resposta a insultos contra o profeta Maomé, de acordo com um vídeo publicado no YouTube.

"Sobre a abençoada Batalha de Paris, nós, a Organização da Al-Qaeda Al-Jihad na Península Arábica, assumimos a responsabilidade por essa operação como vingança pelo mensageiro de Deus", disse um dos líderes da Al-Qaeda no Iêmen, Nasser Bin Ali al-Anasi na gravação. 

"Fomos nós que escolhemos o alvo, financiamos a operação e recrutamos o chefe. A operação foi realizada por ordem de nosso emir Ayman al-Zawahiri e de acordo com a vontade póstuma de Osama Bin Laden", acrescentou.", declarou. 

Na quarta-feira passada, dois homens encapuzados e armados, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, entraram na redação do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas. Depois de dois dias em fuga, os irmãos foram mortos na sexta-feira, por forças de elite francesas, em Dammartin-en-Goële, nos arredores de Paris.

<p>Atentado em revista deixou 12 pessoas mortas em Paris</p>
Atentado em revista deixou 12 pessoas mortas em Paris
Foto: Philippe Wojazer / Reuters

Na quinta-feira, foi morta uma agente da polícia municipal, no sul de Paris. A polícia estabeleceu uma ligação entre os dois jihadistas suspeitos do atentado ao Charlie Hebdo e o assassino da policial.

Na sexta-feira, cinco pessoas foram mortas em um mercado kosher (judaico) do leste de Paris, quando eram mantidas reféns, incluindo o autor do sequestro, Amedy Coulibaly, que foi morto durante a operação policial.

Com informações da Reuters, AFP e Agência Brasil. 

Muçulmanos protestam contra capa do ‘Charlie Hebdo’:

Foto: Arte Terra

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