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Parlamento iraquiano aprova ministros da Defesa e Interior

Também tomaram posse os seis ministros curdos do gabinete, um passo importante para formar o gabinete indispensável para derrotar o EI

18 out 2014 - 21h07
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<p>A falta de consenso entre as distintas for&ccedil;as pol&iacute;ticas atrasou a escolha dos respons&aacute;veis dos minist&eacute;rios</p>
A falta de consenso entre as distintas forças políticas atrasou a escolha dos responsáveis dos ministérios
Foto: Thaier Al-Sudani / Reuters

Os novos ministros da Defesa e do Interior do Iraque juraram seus cargos neste sábado, após mais de um mês de bloqueio político, que impediu constituir por completo o Executivo que comanda a guerra contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

A falta de consenso entre as distintas forças políticas atrasou a escolha dos responsáveis dos ministérios, que foram ocupados pelo sunita Khaled al Obeidi (Defesa) e o xiita Mohammed al Gaban (Interior).

Também tomaram posse os seis ministros curdos do gabinete, um passo importante para formar o gabinete indispensável para derrotar o EI.

Al Obeidi obteve 173 votos dos 261 deputados presentes, de um total de 328, um avanço depois que o parlamento rejeitou o candidato apresentado pelo chefe de governo, o xiita Haidar al Abadi, em meados de setembro.

Em 19 de setembro, o parlamento havia adiado indefinidamente as nomeações para Defesa e Interior, postos cercados de controvérsia no mandato de al Maliki, durante o qual não designou ministros por falta de consenso.

Gabinete completo

Os outros ministros que juraram cargos neste sábado, todos curdos, foram os de Finanças, Turismo, Migrações, Assuntos da Mulher, e Cultura. Entre eles estão Hoshyar Zebari, ex-ministro das Relações Exteriores e atual vice-primeiro-ministro, que foi eleito titular de Finanças; e Ruz Nouri Shauis, também nomeado vice-primeiro-ministro.

Os curdos fizeram objeções ao programa de governo, por isso seus ministros não juraram os cargos quando o Executivo foi constituído no dia 8 de setembro.

Após a posse dos ministros, o chefe do governo deu garantias ao parlamento de que não entrarão forças estrangeiras por terra no Iraque, tema que já discutiu com o presidente americano, Barack Obama.

EFE   
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